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"Carlos, da minha experiência, 98% do tempo gasto pela gerência das PMES é na execução. O tempo necessário para o emprendimento/formulação estratégias, que apela de facto à creatividade, são os restantes 2%.
Isto nas empresas que não consultoria. Nestas é natural que a «execução» seja mesmo encontrar estratégias criativas, hibridas, para fornecer ao cliente final.
É preciso portanto diferenciar as situações em a que a formulação da estratégia é in-house ou em outsourcing. Caso contrário, acho que gera confusão."
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Um exemplo concreto recente:
- Uma PME que afirma que aposta na INOVAÇÃO e faz investimentos e toma decisões nesse campo.
- O preço médio dos seus produtos está a baixar.
- O tamanho médio das encomendas está a baixar
- As vendas estão a aumentar.
2 comentários:
Carlos,
O que você está a dizer é que as gerências de PMES tem que se aperceber em real-time da coerência estratégica (ou falta dela) decisões diárias.
Impossível. Seria como pedir a um piloto que indicasse as equações que descrevem os ventos no momento em que está a aterrar ou a um cirurgião que relatasse as reacções químicas internas das células afectadas quando usa o bisturi.
Os timings são diferentes. Ou de facto é executado por uma entidade externa, um consultor, à posteriorí, ou existe um sistema de monitorização que alerta o que está a acontecer.
É um excelente oportunidade de negócio para quem conseguir implementar um sistema informático que consiga isso. Podemos conversar sobre isso um dia destes.
Por exemplo, ontem de manha às 9:00 em gondomar, apresentei um inovação de produto a um cliente. Durante uns minutos reflectimos sobre o impacto dessa inovação no seu sector específico caso se consiga fabrica-la. As 9:15. Fui «despachado» pelo cliente. Efectivamente houve ali estratégia, empreendimento, criatividade por parte do cliente. Mas ele não tem consciência disso nem é percebido como tal. Foi apenas uma decisão diária sem qualquer estruturação. Não acredito que seja possível de outra maneira.
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