quarta-feira, agosto 12, 2009

Empresas que não querem ganhar dinheiro... (parte II)

Há cerca de um ano escrevi sobre quem não vai de férias e fica em casa "Empresas que não querem ganhar dinheiro..." e sobre as implicações para as empresas de distribuição.
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Encontrei, recentemente, o tema desenvolvido no WSJ em "U.K. Grocers in Price Fight, and It's Drawing Customers"
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"The global recession is spoiling the summer for a lot of industries, but not the U.K.'s supermarkets. They're loving it.
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With an estimated five million Britons staying home this summer instead of traveling, the country's leading grocers are slugging it out for shoppers' time and money. They're slashing prices, launching new budget brands and taunting the price claims of rivals in advertising."
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Nem de propósito, ontem, uma visita ao Pingo Doce de Estarreja confirmou-me que ainda não aprenderam a lição desde o ano passado e, decididamente, não estão na Liga dos Campeões como os ingleses. Ás 12h00 tive de sair da loja sem parte da lista de compras riscada, por que as prateleiras estavam vazias. Exemplos? Os iogurtes Agros biológico, os iogurtes Nesquick e as embalagens de cominhos. Querem mais exemplos?
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Não há por lá, a nível central, quem futurize? Quem estude cenários? Será que as vendas diárias de 2009 estão a ser superiores às de 2008 e de 2007? Mudou alguma coisa na forma de gerir as lojas? Mudou a forma de monitorizar o nível de inventário nas prateleiras?
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BTW, algo off the main topic, aquele pormenor no final do artigo "For all the stores' efforts to stand out on price, some shoppers say the battle only makes them look more similar. "The shops all do the same thing," said Monica Lombard, a 31-year-old video producer, surrounded by discount signs in the center aisle of a large Sainsbury's store one recent morning. "What's on offer here is probably on offer at Tesco as well.""
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Estão a pensar o mesmo que eu? Pois, é assim, que nasce a diferenciação e a fuga ao negócio do preço mais baixo.

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