Mostrar mensagens com a etiqueta vocês sabem do que eu estou a falar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta vocês sabem do que eu estou a falar. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, dezembro 10, 2008

A homilia de Metelo e o que chega aos jornais

A homilia de Peres Metelo hoje na TSF está em linha com as palavras de António Barreto no postal "O que chega aos jornais".
.
É preciso salvar a construção....
.
Por que é que não o ouvi a dizer o mesmo quando, com a entrada de Portugal na então CEE, se "descobriu" que tinhamos agricultores a mais?
.
Não teremos demasiadas empresas, pessoas, dinheiro, ilusões enterrados num modelo e num sector sem pernas para continuar?
.
Não é preciso consolidar?

segunda-feira, dezembro 08, 2008

O que chega aos jornais

Juntem-se estas reflexões sobre o poder e o jornalismo:
E analisem-se alguns exemplos do que chega aos jornais: O meu baú de tesourinhos deprimentes (parte II) de onde retiro este pormenor (o artigo do jornal é de ir às lágrimas num primeiro momento e de preocupação num segundo... pois começamos lgo a imaginar quem terá dado a ordem de pagamento e quem terá encomendado tais pérolas de ignorância).
.
"A acumulação de capital por parte dos sectores produtores de bens ou serviços não transaccionáveis, como a construção, as telecomunicações ou a energia, criou as condições que podem permitir a alavancagem de um novo modelo de desenvolvimento económico"
...
"É também nestes sectores que existe maior acumulação de capital em termos absolutos. Destacam-se, em particular, cinco áreas - construção e imobiliário, banca e seguros, comércio, telecomunicações e ainda electricidade e gás - que representaram mais de 50 por cento dos lucros de toda a economia no período em análise e que se caracterizam pelo facto de as grandes empresas ocuparem lugares de destaque ou de crescente preponderância."
.
Para rematar, o artigo de António Barreto no Público de ontem que roubei ao autor aqui e do qual saliento este pormaior:
.
"Banca, energia, obras públicas e telecomunicações: parecem ser estes os territórios preferidos dos grandes partidos do regime. É possível que a maior parte dos homens de que se fala hoje não tenha cometido um só crime. É possível que não tenham tido, jamais, um comportamento ilícito. Mas tal se deve ao facto de as leis permitirem que se faça o que se faz. Até porque foram eles que as fizeram."
.
Não há acasos... todas as coincidências são significativas.