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domingo, julho 23, 2017

Adeus realidade científica

Ultimamente cheguei a esta teoria de que não conseguimos ver a realidade, apenas conseguimos ver uma versão pessoal dela ao estilo da realidade aumentada no écran de um smartphone.
"Just as scientists work with theories about dark matter or the beginning of the universe, so we too have a vague concept of the world and our relationship to it. Our theories may not be as well thought out, but they still dictate how we think of the world.
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But sometimes, something happens that doesn’t fit our theory. A unique event throws us for a loop, and we start to scramble for explanations. How do we understand this happening in light of our current worldview?
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In other words, people change. Our worldviews shift, sometimes radically, as we absorb new experiences.
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These transitions can be quite painful. A radical change is never without some discomfort: we may be pushed into an unfamiliar world, with little familiar to guide or reassure us.
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When our worldview changes, things get even more complicated. We feel the same anxiety (and excitement) of exploring unfamiliar territory, but, in addition, we also cling to our old worldview, thinking that it is still somehow must be ‘true.’
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something in us grabs onto a theory as a way to explain the world. We believe, in other words, in our idea of the world, whether in the form of religion, a specific scientific worldview, psychological explanations or personality types, social studies, or whatever it may be. But what happens when something happens that doesn’t fit our theory? Either we have to painfully give it up for a new theory (often thinking, “Finally, this is the REAL answer!”), or we have to suppress or deny the evidence so that it doesn’t break our worldview.
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Bohm proposes that theories do not actually describe the world, nor give us knowledge about it. Rather, theories are a way of looking. Bohm reminds us that the word ‘theory’ has the same root as ‘theater,’ meaning ‘to view.’ “Thus,” Bohm writes, “it might be said that a theory is primarily a form of insight, i.e. a way of looking at the world, and not a form of knowledge of how the world is
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This difference between theory as description and theory as insight is subtle, but crucial if we are to free ourselves from the imprisonment of constant theorizing.
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 we have a hidden assumption. The hidden assumption is that theories themselves can be “true.”
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But what does “true” mean? We are looking for something that works in all circumstances. But Bohm corrects us: he says, “all theories are insights, which are neither true nor false but, rather, clear in certain domains, and unclear when extended beyond these domains”
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What we previously thought applied to the world as a whole, really only applies in certain situations.
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This is not meant to be a buzzkill, of course, but rather to correct a false assumption that our ideas about the world are “absolutely true.” “Absolute truth” is more trouble than it’s worth because it traps us in what we think we already know to be true.
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It is better, Bohm argues, to see theories as “ways of looking at the world as a whole (i.e. world views)”. Bohm acknowledges that we are in the world we are seeking to understand, instead of removed from it as an imagined observer. In other words, we play a part in what we experience. Our concepts and ideas shape our interpretation of the world.[Moi ici: Este parágrafo adapta-se perfeitamente à visão que tenho de que não existe um caminho único para uma empresa e que o contexto exterior tem, muitas vezes, menos peso que a idiossincrasia de quem tem a autoridade máxima. Idiossincrasia que depende da sua vida anterior, pessoal e profissional. Por isso, quando os comentadores económicos de bancada ditam as directivas para os empresários seguirem, mudo de canal]
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it is crucial that we drop this idea of theories as “true knowledge of reality” in order to discover the world as it is, instead of as we “know it to be.”
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Bohm’s view does not mean that theories are useless. The insights offered by theories are real insights. But these insights exist only in specific situations; they do not give us knowledge of “a reality independent of our thought and our way of looking.” Freed from this mistaken assumption, we may experience the world in a completely new way. We will no longer be limited by the confused insistence on absolute truth. Rather, we will experience life as a relationship between observer and observed.[Moi ici: Recuar e pensar que gente que dirigia este país acreditava em algo apelidado de "socialismo cientifico", e pensar que existiu uma mentalidade, bem intencionada acreditemos, que acreditava no Cybersyn]
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Without clinging to theories, we may find it easier to go with the unpredictable flow of life."

Trechos retirados de "David Bohm on the Value of Life After Theories"

BTW,

terça-feira, julho 04, 2017

Para reflexão

A realidade existe mas é-nos inacessível, apenas vemos representações mais ou menos toscas dessa realidade.

E cada um vê a sua representação pessoal.

Assim, quando falamos da realidade falamos de coisas diferentes com a ilusão de que falamos sobre a mesma coisa.

sábado, abril 22, 2017

Para assentar ideias

Relativamente a esta imagem

e ao uso do termo "realidade aumentada" em "Do you know what your strategy is?", assentemos algumas ideias.

Existe uma realidade. A moça da figura por trás daqueles adereços virtuais existe mesmo. Só que com a ajuda de uma aplicação num smartphone ela modificou-se e criou uma realidade aumentada.

A minha ideia é pegar nisso e aplicar ao dia a dia. Todos nós, fruto da nossa experiência de vida em curso, vamos como que criando e usando aplicações que influenciam a nossa capacidade de perceber o mundo que nos rodeia. Essas aplicações são tão boas que nem nos apercebemos que elas existem e, por isso, pensamos que os outros humanos vêem a mesma realidade que nós. Só que os outros, porque têm outro "cadastro de vida" têm outras aplicações a funcionar. Assim, enquanto eu vejo a moça da direita da figura, estou a comentar a sua aparência com alguém que olha e vê a moça do centro da figura. Pensamos ambos que estamos a falar da mesma moça mas estamos a falar de uma moça diferente apesar de ser a mesma. Agora imaginem que em vez da moça estamos a falar de produtividade, défice, austeridade... estou a lembrar-me duma personagem do Twitter, super-dragão  deste governo, em sentido figurado; que defende, sem se rir, que acabou a austeridade.


quinta-feira, julho 19, 2012

O mundo da Realidade Aumentada

Há dias vi uma notícia sobre barris de cerveja com um chip que dava indicação da temperatura, localização e volume.
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Vemos, cada vez com mais frequência, QR codes associados a folhetos publicitários e a newsletters.
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Compramos uns sapatos de corrida e podemos ver na internet o percurso que fizemos, quanto tempo demoramos, quantas calorias queimamos e ...
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Agora mais um exemplo "Footwear for the blind - Bluetooth shoes"
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O futuro também passa por aqui.

quinta-feira, novembro 24, 2011

A Realidade Aumentada

Há uns 2/3 anos fui surpreendido pelos meus filhos... senti que estava ali qualquer coisa de interessante mas não investi muito tempo nesse pensamento, julgo que nem coloquei aqui qualquer referência.
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Enquanto víamos o maior espectáculo europeu na televisão, acompanhávamos a Volta à França no canal Eurosport, os meus filhos viam e interagiam com os comentadores, através do Facebook, e com centenas de aficionados por esse mundo fora, através do Twitter. Deixavam de ser espectadores passivos, faziam parte de uma comunidade que ajudava a fazer a emissão e partilhava histórias, casos, estatísticas, respondiam e colocavam perguntas, davam opiniões, ...
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Já por mais de uma vez os levei em a sítios que escolheram por causa do jogo Geocashing...
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Voltei a reunir tudo isto, por causa disto:
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"Create and place geo-triggered notes wherever you want"
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"The notes pop up whenever you, or the people you choose to share the note with, are near where the note was placed. It can remind. It can organize. It can share an experience or a thought. It can virtually do whatever you want."
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Será isto o equivalente ao primeiro daguerreótipo? A criação de um novo mecanismo para guardar memórias?
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Já imagino filhos a deixar mensagens geo-estimuladas para avisar os pais para comprarem aquele livro, aquela camisola, aquele CD quando entram numa certa rua, numa certa loja.
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Já imagino uma loja a avisar um cliente habitual, que as suas padas preferidas estão quase a sair do forno, assim que o cliente se aproxima...
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Já imagino um Geocashing mais completo, com estas notas...
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Já imagino um serviço virtual de apoio a turistas, com mensagens geo-estimuladas...
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Tenho ali na prateleira, para leitura futura, o último livro de Joe Pine, "Infinite Possibility", que é sobre isto, sobre a Realidade Aumentada: o mundo digital ao conjugar-se com o mundo real, cria o não-espaço, o não-tempo, e a não-matéria.
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Que oportunidades de negócio estarão por detrás disto?