Mostrar mensagens com a etiqueta primark. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta primark. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, dezembro 11, 2013

Fast-fashion e subida de preços

Aqui vai um pouco do meu lado cínico.
.
Este ano tivemos o acidente numa fábrica que trabalhava para a Primark no Bangladesh, morreram mais de mil e cem pessoas:
Entretanto, no mesmo ano em que isto acontece, a Primark obtém este resultado:
O cliente do fast fashion não é necessariamente um(a) vegan activista preocupado(a) com aquilo que está longe.
.
"La compañía sueca, número dos mundial de la distribución de moda, ha planteado la posibilidad de subir los precios de venta de sus artículos para poder hacer frente a un aumento de los salarios de sus trabajadores, que se encuentran en algunos de los países más pobres del mundo, como Bangladesh."
Pensei logo em qual será a margem que a H&M aplica entre o preço à saída da fábrica e o preço na prateleira...
.
Depois, recordei este postal de Rags Srinivasan "We Raised Prices to Preserve our Business Model" de onde sublinho:
"You never raise prices to preserve your business model. Because your business model is nothing more than – how do you get your fair share of value you created for the customer.
...
If you are increasing prices without increasing value you are simply getting more than fair share of what you created. Such a business model is unstable and will be disrupted.
...
No one can preserve their model, let alone preserve it by raising prices. Someone else will always find a way to deliver customers more value, do it cheaper than you could and share a greater portion of that value with customers that you do. Your option is to do that before others do it to you."
A H&M está a tentar subir preços para manter a sua margem e ao mesmo tempo subir os salários no Bangladesh. Será que os clientes da H&M serão sensíveis a esse argumento?
.
A H&M serve o mesmo segmento de consumidores que a Primark?
.
OK...

sexta-feira, maio 10, 2013

Nada, não vejo mesmo nada

"Primark linked to Bangladesh factory fire" e "Primark 'shocked' by Bangladesh building collapse", conjugam bem com "Primark está imparável":
"Quando a Associated British Foods, que detém o retalhista, divulgou em abril os dados do seu desempenho, não houve surpresa ao ver o nome da Primark entre as boas notícias.
...
A Primark foi creditada por impulsionar o crescimento da AB Foods, que aumentou em 25% o lucro ajustado antes de impostos e em 20% o lucro operacional ajustado. A própria Primark registou um crescimento de 24% nas vendas anuais, atingindo receitas próximas dos 2 mil milhões de libras esterlinas, com as vendas comparáveis a crescerem 7%, numa altura em que a empresa registou uma expansão substancial do espaço de venda ao público e da densidade de vendas.
...
Hall considera que a Primark irá continuar a dominar no mercado europeu. «Simplesmente não existe um concorrente para eles. Não vejo o que poderá impedir o crescimento na Europa, particularmente em mercados como Espanha, Portugal e Alemanha – acho que a Alemanha oferece uma oportunidade efetiva para eles», concluiu."
Também não consigo ver nada que possa impedir o crescimento da Primark na Europa... "290 dead as high street fashion chains told to put lives before profits after Bangladeshi factory collapse".
.
Nada mesmo... "Despite the factory collapse in Bangladesh, ethics are soon forgotten when faced with a £5 dress"