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sábado, outubro 15, 2011
O próximo governo vai dizer deste o que este diz do de Pinto de Sousa.
Anda agora aí uma corrente que pretende responsabilizar criminalmente o anterior governo.
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Porquê?
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Por causa da situação a que isto chegou!
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OK, mas com uma condição, aplique-se a mesma bitola a este governo.
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Recordo este postal e este gráfico:
Onde estão quase 80% dos gastos do Estado?
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PPPs com contratos leoninos contra os contribuintes revoltam? Revoltam, mas quanto representam em %?
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Estamos conversados?
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O que vai fazer este governo acerca dos 80% da despesa? Downsizing?
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Como escrevia o @dtcnunes ontem: "Downsizing na Função Pública é igual a reduzir vencimentos ... numa empresa têxtil qualquer do Vale do Ave é igual a ficar sem emprego!"
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Enquanto não aparecer um governo que reduza de vez o peso, a dimensão do Estado-cuco-pedo-mafioso e deite abaixo o Muro de Berlim do socialismo que nos tolhe... nada feito.
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Portanto, o próximo governo vai dizer deste o que este diz do de Pinto de Sousa.
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Porquê?
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Por causa da situação a que isto chegou!
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OK, mas com uma condição, aplique-se a mesma bitola a este governo.
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Recordo este postal e este gráfico:
Onde estão quase 80% dos gastos do Estado?
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PPPs com contratos leoninos contra os contribuintes revoltam? Revoltam, mas quanto representam em %?
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Estamos conversados?
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O que vai fazer este governo acerca dos 80% da despesa? Downsizing?
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Como escrevia o @dtcnunes ontem: "Downsizing na Função Pública é igual a reduzir vencimentos ... numa empresa têxtil qualquer do Vale do Ave é igual a ficar sem emprego!"
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Enquanto não aparecer um governo que reduza de vez o peso, a dimensão do Estado-cuco-pedo-mafioso e deite abaixo o Muro de Berlim do socialismo que nos tolhe... nada feito.
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Portanto, o próximo governo vai dizer deste o que este diz do de Pinto de Sousa.
quinta-feira, setembro 01, 2011
O Princípio de Pareto e a Conta das Administrações Públicas
Conhecem o Princípio de Pareto?
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Segundo o Princípio de Pareto a frequência com que um fenómeno ocorre não resulta de uma distribuição uniforme de motivos mas sim de uma distribuição muito desequilibrada.
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O exemplo que o Conde Pareto deu na Itália do século XIX foi o da distribuição da terra: 80% das terras estavam na mão de apenas 20% dos italianos.
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Este Princípio de Pareto é muito útil para uma organização quando ela quer melhorar o seu desempenho.
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Joseph Juran transformou o Princípio de Pareto num gráfico, o chamado Diagrama de Pareto. Kaoru Ishikawa, no seu clássico "Guide to Quality Control", inclui o diagrama de Pareto como uma das 7 ferramentas básicas de melhoria da qualidade que qualquer samurai fabril devia utilizar.
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O Princípio de Pareto está presente em muitos fenómenos, por exemplo: 80% das reclamações são feitas por cerca de 20% dos clientes; 80% das paragens por avaria resultam de 20% dos motivos, ...
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Quando uma empresa põe em marcha o ciclo CAPD (ou seja, Verifica (Check) o desempenho e resolve Agir (Act) para o melhorar, a primeira coisa a fazer é recolher dados e tratá-los, para perceber o que está a acontecer para, depois, Planear (Plan) as transformações, as melhorias e, por fim executá-las (Do)) durante a fase de Planeamento uma ferramenta fundamental é o diagrama de Pareto.
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O diagrama de Pareto permite concentrar o tempo, a atenção, o esforço onde ele vai ser mais eficaz, onde ele vai ter um retorno realmente superior.
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O nosso Estado consome mais, gasta mais do que aquilo que consegue impostar à sociedade que cria riqueza. Essa prática recorrente levou-nos à situação de descalabro financeiro que esse mesmo Estado agora vive. Este governo que agora ocupa funções, enquanto oposição, e no seu programa, não fez outra coisa senão dizer que era precisa cortar na despesa em vez de continuar o saque aos impostos.
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Ontem, o ministro das Finanças apresentou o "Documento de Estratégia Orçamental 2011 - 2015", nele o governo compromete-se a reduzir a despesa primária do Estado em 10%.
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Se considerarmos a despesa como um problema a resolver, como será olhar para ela através de um diagrama de Pareto?
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Com base nos números do "Quadro III.2. Conta das Administrações Públicas 2007 – 2011" e seleccionando os dados relativos a 2011 obtemos o seguinte diagrama:
Os dois items, "Prestações sociais" e "Despesas com pessoal" representam cerca de 80% da despesa do Estado...
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80%!!! Ainda ontem ouvi André Macedo na TV (sempre que refiro André Macedo devo acrescentar "Recordar sempre estas cenas ao ouvir os Muggles") dizer que há muito a cortar nos consumos intermédios... a sério? Peanuts!
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Ouvi ontem o ministro das Finanças dizer que a legislação comunitária não permitia que a baixa da TSU se aplicasse só às empresas exportadoras e ao sector do turismo, ouviram?
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Desde Maio que o assunto encheu colunas de jornal, artigos de opinião, debates acalorados por todo o lado... ouviram alguma vez, um político, um académico, um jornalista, uma pessoa informar que a legislação comunitária não permite este tipo de descriminação fiscal sectorial? Eu também não!!!
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Em Portugal, políticos, académicos e sei lá quem mais teimam em fazer tudo para dar razão a Pedro Arroja...
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Voltemos ao diagrama de Pareto... vêem no documento ontem apresentado alguma medida que ataque aqueles dois motivos? Eu também não!!!
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A sério, leiam o documento e vejam como o espírito de José Sócrates continua vivo, um exemplo (página 37):
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"Desenvolvimento de um Estado ágil e inovador, adaptado aos desafios da sociedade da informação, que preste serviços de qualidade e individualizados aos cidadãos, segundo novos paradigmas de organização e funcionamento em rede, suportados pelas tecnologias de informação e comunicação"
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Por todo o lado são medidas para aumentar a eficiência e reduzir desperdícios... OK, e os custos fixos?
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Acham que a redução de efectivos por via da reforma... transitam da 2ª para a 1ª barra do diagrama de Pareto, vai fazer algo? Acham que o congelamento de salários e pensões vai fazer algo?
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Continuamos entregues à bicharada
quarta-feira, julho 13, 2011
O espírito de José Sócrates vive!
Sim, basta ler este documento "Reforço da Internacionalização da Economia Portuguesa -Exportações e Negócio Internacional” da autoria do Gabinete de Estudos da JSD.
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Muito haveria a dizer sobre o carácter socialista do documento, mas vou ficar só por uma frase:
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"Tipicamente para exportar o efeito escala é de grande importância. No entanto, o nosso tecido empresarial exportador ainda se encontra muito fragmentado, o que faz com muitas delas acabem por não ponderar/arriscar processos de internacionalização." (trecho retirado do slide 89)
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Por que é que tipicamente o efeito escala é de grande importância para as exportações?
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Talvez o seja para as exportações do ramo automóvel, ou para a pasta de papel e afins mas para o resto...
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Por todo o lado as empresas portuguesas que estão a dar cartas nas exportações são as empresas que apostam em nichos onde podem fazer a diferença.
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O têxtil e o calçado, por exemplo, assistem ao encerramento das empresas de maior dimensão e ao crescente sucesso das PMEs que apostam na diferenciação.
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A escala confia na quantidade e a quantidade confia no preço mais baixo. Já não conseguimos ser competitivos nesse campeonato.
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BTW no slide 92 "Em muitos sectores a marca Portugal não é valorizada nos mercados internacionais muito pelo facto dos standards de qualidade nem sempre serem os melhores. Para garantir uma marca Portugal que seja diferenciadora, é necessário certificar as empresas que têm investido de forma a garantir elevados padrões de qualidade nos produtos/serviços que fornecem." (Moi ici: Um produto de qualidade não é suficiente, é preciso ma is do que isso, é preciso um modelo de negócio. E como se uma certificação evitasse a falência das empresas. O sucesso de uma empresa é uma coisa, a conformidade com requisitos de um qualquer conjunto de critérios para certificação é outra coisa bem diferente.)
BTW, no slide 106... apreciar o lirismo na previsão da evolução do desemprego.
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Muito haveria a dizer sobre o carácter socialista do documento, mas vou ficar só por uma frase:
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"Tipicamente para exportar o efeito escala é de grande importância. No entanto, o nosso tecido empresarial exportador ainda se encontra muito fragmentado, o que faz com muitas delas acabem por não ponderar/arriscar processos de internacionalização." (trecho retirado do slide 89)
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Por que é que tipicamente o efeito escala é de grande importância para as exportações?
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Talvez o seja para as exportações do ramo automóvel, ou para a pasta de papel e afins mas para o resto...
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Por todo o lado as empresas portuguesas que estão a dar cartas nas exportações são as empresas que apostam em nichos onde podem fazer a diferença.
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O têxtil e o calçado, por exemplo, assistem ao encerramento das empresas de maior dimensão e ao crescente sucesso das PMEs que apostam na diferenciação.
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A escala confia na quantidade e a quantidade confia no preço mais baixo. Já não conseguimos ser competitivos nesse campeonato.
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BTW no slide 92 "Em muitos sectores a marca Portugal não é valorizada nos mercados internacionais muito pelo facto dos standards de qualidade nem sempre serem os melhores. Para garantir uma marca Portugal que seja diferenciadora, é necessário certificar as empresas que têm investido de forma a garantir elevados padrões de qualidade nos produtos/serviços que fornecem." (Moi ici: Um produto de qualidade não é suficiente, é preciso ma is do que isso, é preciso um modelo de negócio. E como se uma certificação evitasse a falência das empresas. O sucesso de uma empresa é uma coisa, a conformidade com requisitos de um qualquer conjunto de critérios para certificação é outra coisa bem diferente.)
BTW, no slide 106... apreciar o lirismo na previsão da evolução do desemprego.
quinta-feira, junho 30, 2011
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