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segunda-feira, dezembro 28, 2009

Subsídio para a melhoria da comunicação da EDP

Ponto 1: Não tenho conhecimentos técnicos para avaliar a capacidade de resposta da EDP na zona Oeste.
Ponto 2: Tenho muitas dúvidas que a EDP tenha de manter uma capacidade de resposta normal para fazer face a situações excepcionais.
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Posto isto, aconselho a EDP a repensar a sua estratégia de comunicação.
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Perante a declaração do estado de crise alguém, bem acima na cadeia hierárquica da empresa, devia ter aparecido para dar a cara, para transmitir um "Presente!", para transmitir segurança às populações, para balizar o tempo necessário para que as pessoas voltassem a ter electricidade. Mesmo que não houvesse informação suficiente para dar um prazo científico, podia dar-se um prazo engenheiral com um coeficiente de cagaço suficiente, quanto à data da reposição do fornecimento da electricidade.
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Por cada dia que abatessem a esse prazo, a imagem da empresa sairia reforçada, por que tinha moldado as expectativas e, depois, tinha-as superado.
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Escrevo isto porque a leitura do DE revela, na minha interpretação, mais uma falha de comunicação da EDP:
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"A EDP estima prejuízos de dois milhões de euros decorrentes da reparação da rede eléctrica provocada pelo mau tempo que assolou, na madrugada de quarta-feira, a região a Oeste de Lisboa. Este cálculo foi apresentado por Ângelo Sarmento, administrador da EDP Distribuição, na conferência de imprensa realizada ontem de manhã, em Lisboa, destinada a fazer o balanço dos quatro dias de corte de energia que afectou milhares de clientes na quadra natalícia." (Moi ici: Então agora, quando a situação ainda está por fechar, a prioridade são os números dos custos?)
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O responsável da EDP, citado pela Lusa, explicou, na altura, que os 250 clientes que continuavam sem energia são "situações residuais" que seriam resolvidas até ao final do dia de ontem." (Moi ici: Erro de palmatória! Chamar a um cliente, um que seja, uma situação residual, é um reflexo do comportamento monopolista das empresas do regime. É, como já escrevi neste blogue tratar os clientes como a miudagem, tratar os clientes como uma entidade estatística e não gente de carne e osso.)
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domingo, julho 05, 2009

Sintomas do apodrecimento deste país

As companhias de electricidade portuguesas lucram milhões de euros anualmente.
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Contudo, a zona de Estarreja onde habito está há mais de três horas sem energia!!!
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É o tal ponto de singularidade que se aproxima.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Nunca esquecerei um vale como já não existe em Portugal

Vivo calma e pacatamente no litoral português, beneficiando das vantagens inerentes.

Reconheço os custos da interioridade em Portugal, reconheço a desertificação humana no interior português.

Não tenho informação suficiente para lidar com o assunto racionalmente.

No entanto, é com emoção, com tristeza que tomo conhecimento da inevitabilidade da construção da barragem no Baixo-Sabor, de acordo com esta notícia do Público "EDP anuncia hoje construção da barragem no rio Sabor ".

Nunca esquecerei um vale como já não existe em Portugal, um vale onde ainda impera(va) a vegetação autóctone, onde o rio da(va) guarida a uma razoável população de lontras, onde se podia apreciar a imponência do Cabeço do Santo Cristo, onde ...