Recomendo a leitura do artigo de opinião de Daniel Deusdado no JN de hoje:
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A economia é uma ficção"
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"em simultâneo tem de se garantir que o Ministério da Economia "relance a actividade" do país. Questão:
porquê? É mesmo preciso dar-se incentivos às empresas para elas investirem? E se em vez disso a economia toda funcionasse com menos carga fiscal? Ou seja:
será que o ministro Álvaro consegue chegar ao ponto - esse sim, revolucionário - de propor a extinção do Ministério da Economia para que a economia funcione melhor? Não digo que não haja pequenos organismos de regulação (do tipo ASAE) mas pouco mais... Economia: "business", sem ajudas. A União Europeia deveria compreender o que é uma situação de ca-la-mi-da-de. Os milhões e milhões dos fundos comunitários deveriam ajudar directamente o Estado a eliminar dívida e a evitar, em tempo útil, a agonia da economia privada soterrada pela carga fiscal."
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"o Ministério da Educação não pôde dar 500 euros a cada um dos mil melhores alunos do Secundário do país. No entanto, o Ministério da Economia quer despejar 1,4 milhões de euros no Grande Prémio do Porto. E como não chega, a Câmara do Porto reflecte sobre as vantagens de um prejuízo anual de 700 mil euros com a prova. Porquê? Porque é bom para o turismo. Qual turismo? E é bom para a imagem do Porto. Que imagem? Quem diz o Grande Prémio do Porto diz o Red Bull em Lisboa, o Rali de Portugal, o Rock in Rio, o ALLgarve... Resultado: o mesmo Estado que não tem 500 mil euros para os melhores estudantes tem muitos milhões para outras coisas. Porquê?
Os estudantes são "despesa", os espectáculos, "investimento"."
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Tenho de ler mais vezes a opinião de Daniel Deusdado