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sábado, janeiro 30, 2016

O anónimo da província foi ver os números da restauração

Coisas que o abaixamento do IVA na facturação não resolve: a manutenção destas buscas.
Quando é que o IVA da restauração aumentou?
"A partir de 2011 os programas informáticos de facturação passaram a ser obrigatoriamente objecto de prévia certificação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Tratou-se de uma medida incluída no âmbito do combate à fraude e evasão fiscais, visando eliminar a possibilidade de os comerciantes poderem alterar ou eliminar os valores de facturas emitidas, conseguindo dessa forma declarar ao Fisco rendimentos inferiores aos efectivamente obtidos."
Coisas que o abaixamento do IVA na facturação não resolve: a manutenção da factura da sorte.
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Ao ler "Empresários aliviados com mexida do IVA. "Qualquer descida é benéfica"":
"Um quarto da faturação, quase metade do lucro, vai para o IVA"
E fica-se a pensar ...
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Depois lê-se:
"Para já não está prevista uma descida de preços no restaurante"
Decisão perfeitamente legítima mas que contraria a narrativa da associação do sector (AHRESP) de que com IVA mais baixo os preços baixariam, mais clientes voltariam e mais emprego seria criado.
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Entretanto, o anónimo da província decidiu consultar os quadros de sector do Banco de Portugal para o CAE "5610 - Restaurantes (inclui atividades de restauração em meios móveis)" e para o agregado das "Pequenas empresas":
Interessante. Muito interessante.
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O sector em 2014 já estava melhor que em 2010 e 2015 já foi muito melhor que 2014.
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Isto faz-me lembrar porque é que não se devem pôr homens da SS Vicente de Paula a acompanhar mulheres pobres.
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Lembram-se desta treta?


terça-feira, dezembro 29, 2015

O que vale é que o fisco vai deixar de exercer pressão, não é? (parte II)

Parte I.
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Convém considerar em perspectiva:
"A associação dos empresários da restauração tem reunido com os grupos parlamentares para sensibilizá-los de novo para a descida do IVA no sector. Falências e destruição de emprego são as consequências da subida do imposto, em 2012, para os 23%, garante a AHRESP. Governo não aceita e contesta críticas com aumento de 148% da receita, entre 2011 e 2014, acima do que seria gerado apenas com a subida da taxa em dez pontos percentuais." (1)
Ainda:
"Segundo o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, entre 2011 e 2015, a receita deste imposto no sector da restauração e bebidas terá crescido 181%." (2)
Ainda:
"Os dados preliminares do INE sobre as contas das empresas portuguesas no ano passado confirmam uma melhoria da actividade económica. Alojamento e restauração lideram. Construção continua em crise.
...
O INE evidencia ainda que "o sector do alojamento e restauração evidenciou a taxa de crescimento mais elevada do volume de negócios (9,0%) e do EBE (21,6%)"" (3)

(1) - Fonte
(2) - Fonte
(3) - Fonte