quarta-feira, janeiro 15, 2025

Curiosidade do dia

No JdN de hoje ler "Uma nacionalização sem razão que pode custar 564 milhões de euros" sobre o desastre da Efacec para os contribuintes:

""A nacionalização da Efacec foi realizada sem fundamentação, técnica e independente, do interesse público". Bastou esta frase para o Tribunal de Contas arrasar por completo a intervenção do Estado na empresa, salientando que não houve um único objetivo desta operação que tenha sido alcançado." 

Leio isto e recordo logo 2009 e "The Predator State":

"predators suck the capacity from government and deplete it of the ability to govern. In the short run, again, this looks like simple incompetence, but this is an illusion. Predators do not mind being thought incompetent: the accusation helps to obscure their actual agenda."

Continuando:

"Foi durante o Governo de António Costa que a Efacec foi alvo de uma medida de nacionalização, resgatando a empresa anteriormente detida por Isabel dos Santos. Esta intervenção foi feita "sem validar as alegações da administração da Efacec de esta ser uma empresa estratégica nacional, viável e economicamente sustentável, numa situação de dificuldade provisória".

À data, a explicação para a intervenção foi a necessidade de "viabilizara continuidade da empresa, garantindo a estabilidade do seu valor financeiro e operacional e permitindo a salvaguarda dos cerca de 2.500 postos de trabalho", explicou a ministrada Presidência, Mariana Vieira da Silva. Mas, na realidade, nada disso aconteceu: "não foi evitada a deterioração da situação financeira e comercial da Efacec, não foi estabilizado o seu valor financeiro e operacional e não foram salvaguardados os postos de trabalho", diz a entidade agora presidida por Filipa Urbano Calvão."

Recordar "Lives of quiet desperation" (parte Il)  mas claro sou só um anónimo da província. Lembram-se da quantidade de comentadores, estilo Manuel Carvalho do Público, a louvar a nacionalização e a justificar a sua bondade?

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