"Economists from Princeton, Vanderbilt and the Federal Reserve Bank of St. Louis have estimated just how much hard work contributes to inequality in lifetime earnings. While the answer depends on context, they arrived at an average for the US workforce: About 20% of the variance in lifetime earnings can be explained by differences in hours worked."
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"Another crucial point is that those who work harder do so because they want to. There can be different kinds of heterogeneity in ability, including in learning capability or initial human capital. But in the researchers’ model, 90% of the variation in earnings due to hard work comes from a simple desire to work harder."
Trabalhar mais não só aumenta directamente o rendimento, como também desenvolve o capital humano – competências e experiência que aumentam a produtividade ao longo do tempo. O artigo observa que entre um terço e metade dos rendimentos adicionais provenientes do trabalho mais árduo provêm do desenvolvimento deste capital humano.
No artigo Cowen compara a situação nos EUA com a da Europa, onde as horas de trabalho são muito mais regulamentadas. Tais regulamentos, embora visem proteger os trabalhadores, podem limitar as oportunidades para aqueles que desejam trabalhar mais ganharem mais. Esta diferença afecta a desigualdade global de rendimentos, uma vez que os trabalhadores europeus têm menos flexibilidade para aumentar os seus rendimentos através de trabalho extra.
Por fim, o artigo reconhece que o trabalho árduo por si só não é uma solução abrangente para a desigualdade de rendimentos. Muitos trabalhadores com baixos rendimentos trabalham arduamente, mas enfrentam dificuldades devido a outras barreiras, como a falta de educação, as responsabilidades de cuidados infantis ou as oportunidades de carreira limitadas.
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