"Ainda de acordo com o instituto oficial, os indicadores prospetivos de curto prazo (próximos três meses) relativos ao emprego no setor privado estão todos em declínio acentuado.A maioria dos mais de quatro mil empresários e gestores de topo ouvidos pelo INE indicam que estão a cortar a fundo nos planos de emprego até janeiro, pelo menos. Pode ser contratar menos, não contratar, despedir ou não renovar contratos.No caso da indústria e da construção essas perspetivas caíram para o nível mais baixo desde o pior momento da pandemia (final de 2020, início de 2021).O INE faz estes inquéritos de confiança a cerca de 4300 empresários: 1000 são empresários ou gestores da indústria transformadora, 600 da construção e obras públicas, 1100 do comércio, 1400 dos serviços.Outro indicador fundamental que não está a melhorar é o do investimento industrial. Quase 78% dos gestores abordados dizem que vai ficar igual ao que está ou pior."
domingo, novembro 06, 2022
Acerca do evolução do desemprego
É interessante olhar para os números dos boletins mensais de estatística do IEFP com informação sobre a evolução do desemprego face ao mês anterior e face ao mês homólogo:
Segundo os dados do IEFP (Agosto e Setembro de 2022), por cada trabalhador da indústria que vai para o desemprego, vão outros 5 no grupo dos serviços.
Nos serviços!
Não se pense que a criação de desemprego nesta altura do ano se deve ao fim dos contratos de Verão no sector turístico. Não, o sector do alojamento e restauração contínua a criar emprego. Por cada novos 50 desempregados vindos dos serviços, 38 vêm do sector "Admin. pública, educação, atividades de saúde e apoio social".
Entretanto, o INE liga os empresários ao tema em "Economia já começou a perder emprego e empresários antecipam cenário pior até janeiro". Estranho!
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