Na passada sexta-feira almocei com o meu parceiro das conversas oxigenadoras e comentei sobre uma leitura de "The Crux - How Leaders Become Strategists" de Richard P. Rumelt. Rumelt relatava uma conversa com o CEO de uma empresa cotada que tinha o desafio de fazer crescer a empresa porque o conselho de administração exigia um crescimento de x%.
Comentei com ele o como aquele relato, com nomes fictícios, me impressionou porque em lado nenhum se falava dos clientes, da criação de valor, dos produtos. Não! Apenas se falava de cumprir uma meta, boa ou má, estabelecida por outsiders.
Ontem de manhã, já não sei porquê, dei comigo a pensar nas PMEs portuguesas que ficam à rasca quando o governo decide aumentar o salário minimo nacional.
Muitas vezes, na brincadeira séria, dizemos que o estado é o sócio que não partilha prejuízos, mas colhe lucros (deixa-me citar a parábola dos talentos, Mateus 25:14-30):
"que colhe onde não plantou e junta onde não semeou"
E dei comigo a fazer o paralelismo do estado ter o mesmo papel do conselho de administração que exige mais dividendos.
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