Na semana passada, depois de sair de Mirandela a seguir ao almoço, liguei o rádio do carro e fiz algo que não fazia há muito tempo, sintonizei a rádio do regime, a TSF. Estavam a dar uma entrevista, julgo que a repetição de uma entrevista a um cantor brasileiro. Um tal Midé(?)
A companhia parece que já estava farta da pen com as canções dos anos 80. Por isso, fiz um sacrifício e lá continuei a ouvir a conversa com o Midé. A certa altura dei comigo a simpatizar com este desconhecido para mim. Alguém a residir há quatro anos em Portugal, deu-me uma lição sobre o que fez, o que inventou, o que testou, para sobreviver durante as quarentenas.
Nem uma vez o ouvi falar de subsídios ou apoios. Quando precisou de dinheiro para lançar um CD foi para a rua pedir um euro de financiamento. Falou de diversas experiências que fez e produtos que lançou ao longo do tempo.
A quantas empresas falta esta flexibilidade e experimentação.
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