Na semana passada ao passar na A1 a norte de Santarém tive ocasião de ver aquele triste espectáculo do olival superintensivo. Como não recordar "Azeite e Trás-Os-Montes".
Por isso, ao ler "Vimioso e Bragança querem valorizar oliveira Santulhana tradicionalmente desprezada" fiquei meio dividido: Agradado pela ideia e pelo que ela representa, mas preocupado por quem a promove.
"O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai dedicar investigação a uma variedade de oliveira tradicionalmente desprezada, mas que se tem revelado pela qualidade dos azeites produzidos nos concelhos de Vimioso e Bragança.
Os dois municípios formalizaram esta sexta-feira uma parceria com a academia para fazer a caracterização e valorização da oliveira Santulhana, originária do concelho de Vimioso e praticamente circunscrita a este e ao município vizinho de Bragança.
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É uma variedade que dá uns azeites particulares, que tradicionalmente não se consideravam azeites de muita qualidade, mas que o trabalho que temos vindo a fazer no politécnico em torno dos azeites da nossa região tem revelado que esta variedade tem um grande potencial de dar azeites de muita qualidade”, explicou.
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Os azeites produzidos com esta variedade de azeitona “são muito frutados, com característicos aromáticas muito particulares e que os tornam particularmente apreciados, sobretudo nos nichos de elevada qualidade”, segundo disse."
Pena que não seja promovida por gente com skin-in-the-game!
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