quarta-feira, outubro 07, 2020

Pena que não seja promovida por gente com skin-in-the-game!

Na semana passada ao passar na A1 a norte de Santarém tive ocasião de ver aquele triste espectáculo do olival superintensivo. Como não recordar "Azeite e Trás-Os-Montes".

Por isso, ao ler "Vimioso e Bragança querem valorizar oliveira Santulhana tradicionalmente desprezada" fiquei meio dividido: Agradado pela ideia e pelo que ela representa, mas preocupado por quem a promove.

"O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai dedicar investigação a uma variedade de oliveira tradicionalmente desprezada, mas que se tem revelado pela qualidade dos azeites produzidos nos concelhos de Vimioso e Bragança.

Os dois municípios formalizaram esta sexta-feira uma parceria com a academia para fazer a caracterização e valorização da oliveira Santulhana, originária do concelho de Vimioso e praticamente circunscrita a este e ao município vizinho de Bragança.

...

É uma variedade que dá uns azeites particulares, que tradicionalmente não se consideravam azeites de muita qualidade, mas que o trabalho que temos vindo a fazer no politécnico em torno dos azeites da nossa região tem revelado que esta variedade tem um grande potencial de dar azeites de muita qualidade”, explicou.

...

Os azeites produzidos com esta variedade de azeitona “são muito frutados, com característicos aromáticas muito particulares e que os tornam particularmente apreciados, sobretudo nos nichos de elevada qualidade”, segundo disse."

Pena que não seja promovida por gente com skin-in-the-game! 



Sem comentários: