Às vezes fico a pensar que um número demasiado elevado de empresas vive à custa de um esquema Ponzi.
Fazem negócio com um cliente apesar de perderem dinheiro. Depois, quando chega a hora de pagar as contas é com o dinheiro recebido do cliente seguinte, e assim sucessivamente. Quando, por qualquer motivo, o próximo cliente ou o outro a seguir não aparecem... não há qualquer almofada que ampare o choque. O choque é brutal e mortal. O choque é tanto mais violento quanto mais longo o período anterior de bonança.
Imagino o ministro dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, a sorrir e a dizer Q.E.D.
Como se o governo fosse diferente do "magma" de onde emerge:
"Portugal fechou o ano de 2019 com uma dívida pública de 249,74 mil milhões de euros, montante que representa um agravamento real de 600 milhões de euros relativamente ao valor contabilizado no final de 2018, informou o Banco de Portugal em nota de informação estatística divulgada segunda-feira em Lisboa."
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