domingo, novembro 03, 2019

Israel e os jogos infinitos

Li este artigo "How having the right kind of rival can help you thrive in a changing world" sobre o último livro de Simon Sinek:
"Professor James P. Carse has argued that there are two types of games: finite games and infinite games. In finite games, the players are known, the rules are fixed, and the end point, winners and losers are all clear, as in a game of football or chess. But in infinite games — like business or politics or life itself — the players come and go, the rules are changeable, and there is no defined end point. There are no winners or losers, just ahead and behind.
...
To anyone who has spent time watching or playing games and sports, the notion of a finite competition where one player or one side beats the other to earn a title or prize is familiar."
E o que me veio à mente ... uma opinião de  2007 sobre a intervenção armada israelita no Líbano:
"(ainda à dias, um alto comando do exército israelita demitiu-se, por causa do desenlace da guerra no Líbano no passado Verão. Interrogo-me, poderia haver outro desenlace no terreno? Interrogo-me, poderia o exército convencional israelita, ter procedido de outra forma? Interrogo-me, qual teria sido o verdadeiro critério de sucesso para a intervenção armada do exército israelita, por que não acredito que estivessem à espera de uma vitória convencional no terreno, mas adiante…)"
O alto comando israelita pensava estar a jogar um jogo finito?
Eu não conhecia esta terminologia dos jogos finitos e infinitos, mas para mim qualquer guerra entre israelitas e os seus vizinhos tem de ser encarada pelos israelitas como um jogo infinito:
"the players come and go, the rules are changeable, and there is no defined end point. There are no winners or losers, just ahead and behind"
O mesmo para a campanha "cruzada" na República Centro Africana. Os jogadores que jogam um jogo infinito pensando que é um jogo finito, estão condenados a perder, como nas guerras de libertação colonial

1 comentário:

CCz disse...

Interessante, acabo de ler na revista The Economist

"And Hassan Nasrallah, Hizbullah's leader for over three decades and Iran's most powerful ally in the region, has seemed reluctant to provoke another war after badly miscalculating that Israel would not respond forcefully to Hizbullah's raid in 2006."