Ontem ao ler "Maia acolhe a única fábrica de relojoeira suíça no estrangeiro" e:
""Contrariamente à imagem transmitida, a Suíça é confrontada com numerosos problemas industriais", que decorrem da "crescente desindustrialização que marca o nosso país", começou por explicar o COO da Azurea maiata quando questionado sobre a internacionalização industrial do grupo.O que é que me passou pela cabeça?
.
"O franco forte, a evolução demográfica, os custos [sobretudo laborais] e o desenvolvimento do sector terciário em detrimento do secundário obrigou-nos, pouco a pouco, a procurar soluções alternativas", explicou Vincent Skrzypczak. Como para a Azurea "não era concebível" instalar-se "num país europeu com as mesmas tendência que a Suíça, como, por exemplo, a Alemanha, ou, até certo ponto, a França", escolheu o nosso país."
Interrogar-me sobre se esta movimentação para Portugal representa a versão dos anos 20 deste século daquilo que foi a deslocalização de empresas francesas e alemãs para o têxtil e calçado em Portugal nos anos 70 e 80 do século passado?
Ontem estive numa empresa portuguesa que está a tirar partido desta deslocalização actual, fazendo uso da proximidade para apostar na co-criação.
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