- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de têxteis representavam 53% das vendas, em 2015 já só representavam 24%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos representavam 67% das vendas, em 2015 já só representavam 42%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. representavam 45% das vendas, em 2015 já só representavam 18%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Reparação, manutenção e instalação de máquinas e representavam 59% das vendas, em 2015 já só representavam 27%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas e representavam 100% das vendas, em 2015 já só representavam 30%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de mobiliário e de colchões representavam 37% das vendas, em 2015 representavam 60%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas representavam 42% das vendas, em 2015 representavam 67%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Indústrias metalúrgicas de base representavam 22% das vendas, em 2015 representavam 44%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Indústria da madeira e da cortiça e suas obras, exceto representavam 37% das vendas, em 2015 representavam 50%;
- as vendas das 20 maiores empresas do sector Indústria do couro e dos produtos de couro representavam 17% das vendas, em 2015 representavam 38%.
terça-feira, novembro 22, 2016
Por que será?
Números interessantes!
Números retirados das Estatísticas Industriais de 2014 e 2015 publicadas pelo INE
Em 2014:
O que quererá dizer esta flutuação tão grande de um ano para o outro? Será o efeito do banhista gordo por sermos um país pequeno?
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1 comentário:
boas meu caro!
creio que isso depende bastante de cada indústria.
por exemplo, no mobiliário, sempre foi bastante fragmentado, contudo, o aparecimento de uma IKEA deve ter desvirtuado o registo. se tirássemos a IKEA da equação, acho que os resultados teriam sido diferentes.
em outros, como plásticos, o que acontece é que finalmente tem havido um crescimento das empresas deste sector. o crescimento nos últimos 5 anos tem sido enorme, e para que cresçam as empresas deste sector têm que investir imenso. portanto, quando "apanham" um comboio desse género, desmarcam-se das restantes.
no caso da cortiça, há pelo menos 1 das grandes empresas que foi ao charco, presumo que esse valor tenha sido capturado, na maioria, pelas suas concorrentes de maior dimensão, o que juntando à dinâmica da Amorim, pode ter levado a esse aumento da concentração.
no couro também me parece fácil de perceber, quem "entrou" no comboio da indústria automóvel cresceu exponencialmente, deixando as outras para trás.
no têxtil um pouco ao contrário. as "grandes" empresas do sector, creio, são hoje menores do que foram no passado, a verticalização acabou para muitas, e como tal, é normal que os principais pesem menos que no passado. digo eu.
como por exemplo, no calçado, qual será o efeito de uma Eco'o no total? falamos de uma indústria que tem algumas empresas com vendas entre 10 e 20 milhões de euros (e são das maiores), e de repente surge uma dinamarquesa que deve facturar uns 100 milhões. é um outlier demasiado grande, tal como a IKEA no mobiliário.
cada caso é um caso. o que seria interessante seria perceber, no top10 de cada indústria, a evolução nos últimos 5 anos.
grande abraço!
Bruno
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