"O suicida não tem horizonte temporal, vive na conjuntura do fim porque para ele não haverá mais nada depois de desaparecer. Quando o suicida elabora o seu orçamento, as contas parecem certas, mas só porque não tem de clarificar o que fará para o orçamento do ano depois desse e porque também já desistiu de pagar os compromissos que assumiu no passado: nem investe, nem paga a dívida.Trechos retirados de "O orçamento do suicida"
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Trava-se um suicídio mostrando um futuro diferente, já que o passado ninguém pode mudar. O futuro só não será austeridade se houver investimento e crescimento, se a cultura da dependência distributiva e clientelar for substituída pela valorização da competição e pelo prémio ao mérito, se a construção do futuro tiver como base a recusa de repetir o passado."
quarta-feira, novembro 09, 2016
Curiosidade do dia
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