segunda-feira, outubro 12, 2015

"Not twilight, but sunrise"

Ontem à tarde, num programa televisivo falou-se da Majora.
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A antiga empresa portuguesa de jogos de tabuleiro que fechou em 2013:
"Ao fim de 74 anos a fabricar diversões para a família, a Majora encerrou a produção. Para trás ficam mais de 300 jogos"
Foi adquirida por um fundo de investimento em 2014:
"Marca portuguesa de jogos adquirida pela holding, através da participada Edge Ventures. O negócio inclui não só a compra da Majora e respetivo museu, como de todo o mundo de entretenimento associado à marca, o qual abrange jogos como o Sabichão, o Mikado e o Jogo da Glória, entre outros." 
Como é que o fundo pretende dar a volta?
"A Majora, que encerrou a produção em Fevereiro do ano passado, foi comprada por um fundo de investimento que pretende relançar a marca no mundo inteiro, através de uma aposta nos meios digitais." 
Entretanto, umas horas antes tinham-me mandado esta provocação pelo Twitter:
Por um lado, uma ligação a este postal de 2008 "Cuidado com as generalizações, não há "sunset industries" e, por outro, mais um peça a juntar para as muitas que ajudam a desenhar Mongo, o mundo da diversidade. É o regresso do vinil, é o regresso da cassete e, agora, neste mundo digital, de tablets e smartphones e regresso dos jogos de tabuleiro, segundo este artigo da revista The Economist "Board games - Not twilight, but sunrise".
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Interessante como este regresso não é pela ligação ao digital, é pelo que o faz diferente do digital:
"The market for such “hobby games” is booming.
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Meanwhile bricks-and-mortar game stores have adapted, running tournaments and providing the face-to-face sociability that online gaming lacks. ... Not every analogue pastime is suffering in the digital age."



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