Uma empresa, em função da sua orientação estratégica e do seu ecossistema tem sempre dois tipos de actividades:
- actividades de contexto - actividades que têm de ser realizadas mas que não trazem vantagem competitiva nem satisfazem os clientes. Estas actividades são traiçoeiras: se formos excelentes com elas os clientes não ligam, não reconhecem e até podem bocejar, ou seja, não geram satisfação se tudo correr bem. Já se falhamos com estas actividades os clientes notam, percebem e geram insatisfação. Com estas actividades o truque é não gastar mais do que o necessário para não gerar insatisfação;
- actividades estratégicas - actividades que têm, que devem ser realizadas e que trazem vantagem competitiva podendo satisfazer os clientes. Nestas actividades se formos excelentes os clientes percebem e recompensam-nos. Nestas actividades é pecado poupar, é pecado fazer o corte cego.
""Já eu gasto uma média de 220 mil euros com a participação em cerca de 16 feiras internacionais por ano", detalha o patrão da Macosmi. Com a redução do nível de incentivos, José Machado não tem dúvidas: "Vamos ter de repensar a nossa estratégia.""
A participação nessas feiras é fundamental para a execução da estratégia. Cortar só por cortar, ou para fazer valer um ponto qualquer pode sair muito caro. A menos que algumas dessas feiras não tenham potencial actual ou futuro.
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BTW, não é a estratégia que precisa de ser repensada, é a sua execução.
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Acerca do pecado de poupar:
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