"The BCG trio argue that business is so fast-moving and diverse these days that a single, overarching strategy will no longer do. The competitive landscape is constantly changing in many industries; businesses speed through the life-cycle from stars to dogs. So, they say, wise bosses should choose from a “strategic palette” in much the same way that artists choose from a palette of colours. The book identifies a handful of primary strategies, that bosses should be ready to switch between and, at times, blend."Então, as empresas grandes têm tanta dificuldade em se concentrarem numa estratégia e aparecem uns tipos a propor uma paleta de estratégias que até podem ter de ser usadas em simultâneo... come on!
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Talvez a solução passe por empresas menos grandes, por menos corporações, e mais proximidade com os clientes-alvo.
2 comentários:
Curiosamente tive uma reacção semelhante quando li o artigo ontem. É típico dos consultores tentar "arrumar" a realidade em caixinhas separadas de modo a que possam trabalhar cada uma delas de forma independente... mas isto é apenas uma repetição do passado. Lembro de ver algo semelhante em "Profit Patterns" também este escrito por consultores (da Mercer em vez da BCG).
Seja como for o artigo põe o dedo na ferida sobre esta abordagem. É muito bonito listar todas as cores da paleta mas gerir a mistura delas numa empresa é que é o diabo.
E isso leva á importância da singularidade do propósito, o foco nos clientes alvo, a coerência interna da organização...
Talvez uma reposta a esta indagação: "Então, as empresas grandes têm tanta dificuldade em se concentrarem numa estratégia e aparecem uns tipos a propor uma paleta de estratégias que até podem ter de ser usadas em simultâneo... come on!" Seria ter joint-ventures com outras empresas, e spin offs. Como também isto me parece um movimento do aumento de fusões e aquisições. Além, da recomendação do Vijay dá em seu livro, Other side of Innovation, de montar equipes separadas de inovação com autonomia para criar seus próprios negócios e possivelmente seus próprios mercados.
Talvez seja uma maneira de 'controlar bem' todas as estratégias, cada uma funcionando em um contexto e habitat mais salutar para elas se adaptarem. Aqui eu entro em duas observações:
1-Por isso que existe maior preocupação com a Corporate Branding, pra blindar o recuo do lucro fortalecendo a marca e sua relação com stakesholders
2-Só criar marcas - aqui volto a "Talvez a solução passe por empresas menos grandes, por menos corporações, e mais proximidade com os clientes-alvo." que nasceram de um bom job-to be done investigado, uma vez que é preciso entender bem o cliente. Pois ao invés de focar na manutenção das muitas estratégias da empresa-mãe, foca-se na manutenção/evolução do jtbd primeiro de uma sub-marca do portfólio da empresa. Não precisando a marca-mãe se envolver. Deixando ela 'mais livre'.
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