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Portugal entre os países mais desiguais e mais pobres da OCDE", apesar de ser o jornal da Ana Sá Lopes School of Economics, deixou escapar:
"Em países como a Grécia, Irlanda e Portugal, o aumento da desigualdade nos rendimentos do trabalho foi fortemente influenciada pelos efeitos do desemprego, no entanto as diferenças salariais reduziram-se por causa dos cortes nos salários do sector público."
Sim,
é verdade:
"Os cortes salariais aos funcionários públicos podem ser um instrumento eficaz para combater as desigualdades de rendimento, tendo em conta experiências recentes em países como Portugal, Grécia e Irlanda, conclui a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), num estudo sobre a desigualdade nos países desenvolvidos, hoje divulgado.
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Analisando o período de 2007 a 2011, período da crise financeira global que acabaria no resgate de vários países da zona euro, a OCDE conclui que Grécia, Irlanda e Portugal registaram um aumento das desigualdades dos rendimentos do trabalho (que inclui rendimentos de trabalhadores por conta de outrem ou TCO e por conta própria), mas analisando apenas o universo dos assalariados composto pelos TCO, a organização tira a conclusão oposta.
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"Nestes três países a desigualdade salarial caiu, talvez devido a reduções dos salários do sector público, que tiveram efeitos maiores na parte superior da distribuição de rendimentos", diz o estudo."
Recordar:
Recordar "
Salário médio nas empresas públicas subiu 8,6%"
1 comentário:
assistentes e administrativos são 200 dos 560 mil funcionarios publicos...
ganham todos abaixo dos 1000 euros brutos.
Conforme você já discutiu aqui várias vezes, as médias não dizem nada.
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