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Como é possível, dois anos depois, ler-se o seguinte título "Lei dos combustíveis low cost pode não ter impacto nos preços". Então, qual era o propósito da lei? Se a lei não vai mexer nos preços porque perderam tempo e dinheiro a introduzir mais socialismo na legislação? Não tinham técnicos que tivessem a coragem de lhes contar a verdade sobre o impacte da lei que se propunham criar?
"A Autoridade da Concorrência (AdC) tem dúvidas sobre o impacto positivo da lei que obriga quase todos os postos de abastecimento do país a vender combustíveis não aditivados - ou low cost - já a partir de meados de abril.Não precisavam de esperar pela AdC.
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no documento que apresentou ontem aos deputados, pode ler-se: "Não se antecipa que a legislação possa ter um impacto importante ao nível dos preços de venda ao público, porque não terá efeito direto nos custos de exploração dos postos convencionais".
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Para a AdC, o combustível simples é aquele a que se juntam os aditivos para fazer produtos premium e que, por isso, "o conceito de low cost tem menos a ver com o tipo de combustível e mais com o tipo de serviço que existe nos postos".
Contudo, diz Ferreira Gomes, "não quero agoirar o impacto de uma legislação séria e ponderada. [Moi ici: Eheheh isto soa-me a ironia] Não quero que me interpretem mal. Quero é que os mercados funcionem e desejo os melhores sucessos para a legislação"."
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Bastava terem lido este blogue:
- Mais uma asneira dos políticos (Fevereiro de 2013)
- Modelo de negócio com mais peso que o produto na gasolina low-cost (Dezembro de 2014)
- Reflexões sobre a doutrina Cristas (Janeiro de 2015)
1 comentário:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4403047&seccao=Dinheiro%20Vivo
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