sexta-feira, janeiro 10, 2014

Curiosidade do dia

Um tema interessante "On the Origin of States: Stationary Bandits and Taxation in Eastern Congo":
"The essential question is, why do states form? Would that all young economists interested in development put their effort toward such grand questions! The old Rousseauian idea you learned your first year of college, where individuals come together voluntarily for mutual benefit, seems contrary to lots of historical evidence. Instead, war appears to be a prime mover for state formation; armed groups establish a so-called “monopoly on violence” in an area for a variety of reasons, and proto-state institutions evolve. This basic idea is widespread in the literature, but it is still not clear which conditions within an area lead armed groups to settle rather than to pillage.
...
 What is the difference between pillaging and sustained state-like forms? The pillager can only extract assets on its way through, while the proto-state can establish “taxes”."
Os estados não apareceram para nos defender, apareceram para nos pastorear e ordenhar.
.
Oh, wait ... Mário!

3 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

Fico comovido com as suas saudades.

Agora trate de arranjar um território sem estado. O que acontece? Pois. Alguém assume o monopólio da violência, não é?

Como a maioria das pessoas já tinha percebido isto há muito tempo, acharam que o melhor era procurar maneira de pôr o monopólio da violência ao serviço das pessoas. Querer remover o estado democrático só serve para uma coisa: recuar no processo civilizacional, para facilitar o domínio de qualquer grupo de interesses.

Vamos ser sempre pastoreados e ordenhados por alguém. Por isso o melhor é termos a possibilidade de participar no processo.

Dizer mal do estado é como dizer mal da gravidade em vez de construir prédios sólidos.

CCz disse...

http://quartarepublica.blogspot.pt/2014/01/burocratas-portugueses-estais-perdoados.html

Carlos Albuquerque disse...

O sonho de muita gente parece ser transformar a Europa no Congo.