quinta-feira, outubro 10, 2013

ISO/CD 9001 (2015) (parte III)

Parte I e parte II.
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Vamos agora dar um salto para um tópico que muito me interessa, ou não fosse um tipo do balanced scorecard e das iniciativas estratégicas, que não aprecia a treta da conversa e prefere ver os resultados para avaliar a eficácia do que se fez.
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A cláusula "6.2 Quality objectives and planning to achieve them"
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Os objectivos da qualidade devem ser definidos em função da política da qualidade, alinhados com ela, devem ser relevantes para a conformidade da oferta e a satisfação dos clientes, (aqui devia ser partes interessadas, por causa do que se falou na parte II) e devem ter em consideração os requisitos aplicáveis.
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Depois, devem ser mensuráveis, monitorizados, comunicados e actualizados quando for apropriado e devem estar documentados
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Até aqui tudo mais ou menos pacífico. Então, surgem mais estes requisitos explícitos, a empresa deve determinar:

  • o que pretende fazer para os atingir?
  • que recursos vão ser requeridos?
  • quem são os responsáveis?
  • que prazos? 
  • como vão ser avaliados?
Continuamos no bom caminho, mudanças exigentes mas no bom caminho.
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Quantas vezes encontro objectivos enunciados mas sem nada escrito sobre como os atingir, por quem, até quando e com que recursos

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BTW, o meu sistema de gestão da qualidade ideal está concentrado em 4 pontos:

  • uma estratégia, a política da qualidade é a descrição breve das apostas do mapa da estratégia;
  • um conjunto de objectivos e metas alinhados com a estratégia;
  • um portefolio de iniciativas estratégicas que promovem a transformação do que somos hoje naquilo que queremos que a empresa seja no futuro desejado; e
  • a monitorização e decisão com base no progresso das iniciativas e dos indicadores associados a cada objectivo.

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