Ontem, via @onlmkt, tive conhecimento de "
Panrico se lanza a hacer marca blanca: negociará con El Corte Inglés, Dia y Eroski" que rematou com o comentário:
"Estes querem descer na escala de valor, certo ou errado, só futuro dirá"
A minha resposta foi algo como:
"podem ter futuro assim, como a Font Salem Portugal, têm é de mudar de modelo de negócio e de paradigma"
Por exemplo, se se concentrarem nas marcas brancas, poderão liquidar com a maior parte dos custos de logística.
"Para poder hacerlo, habrá que reducir también significativamente las rutas de reparto. Actualmente hay 1.900 y la meta es eliminar unas 600. El producto seguirá llegando a gran parte de las tiendas a las que se abastece ahora, pero con menor frecuencia que antes. Aunque se seguirán fabricando productos de una caducidad corta, como Donuts o Bollycao, la empresa apostará también por otros de una vida más larga.
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Hay que tener en cuenta que Panrico es la empresa alimentaria con la red logística más amplia de todo el país, muy por encima por ejemplo de Leche Pascual, que cuenta también con una distribución muy potente. La compañía, con cerca de 2.000 repartidores autónomos, tiene ahora mismo 70 centros de distribución y logística repartidos por todo el país."
Passarão a ter uma outra personalidade... o que não me cansa de surpreender é a armadilha da inércia... como é que nos tempos que correm uma empresa industrial teve de esperar que fossem as circunstâncias a impor o que parece claro, a necessidade de reduzir o peso dos custos da logística.
2 comentários:
boas!
excelente exemplo o da Font Salem. existem diversas estratégias possiveis, dependendo sempre da empresa, pessoas e mercado.
a Font Salem, apesar de ofuscada pelas exportações da Sagres e Super Bock, também tem exportações bastante significativas, especialmente para Espanha.
além de produzir para marcas brancas, tanto em Portugal como Espanha, produz ainda algumas vezes para as concorrentes quando estas têm picos de produção.
muito interessante.
e diz respeito a um tema que volta e meia é sentido pelas pessoas com quem falo. o nicho, mas sendo nicho, precisa sempre de uma dimensão crítica mínima. e por norma, é importante que haja alguma estabilidade de consumo, de produção, para ser rentável.
abraço!
Tenho a ideia de que a Font Salem tem o seu modelo de negócio muito bem percebido e executado. Não têm espinhas em se assumirem como produtores façonnage (para usar a linguagem farmacêutica) puros, outros fazem-no envergonhadamente
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