"Many of today’s most successful companies were launched by entrepreneurs during particularly inauspicious economiesOs períodos recessivos geram um nível superior de inovação e empreendedorismo... (eheheh o título português do primeiro livro que li de Peter Drucker)
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one of the most important skills we want entrepreneurs to have is the ability to assess markets for their attractiveness prior to entering into new business lines or ventures: the more attractive, the better. Obvious, right? Evidently, this lesson does not hold for entrepreneurs, who, failing to listen to the “experts,” time and again transform unattractive industries in unattractive times into attractive opportunities. Entrepreneurs thrive in adversity; I guess they didn’t get the memo! (Moi ici: Como isto é surpreendentemente parecido com o que costumo escrever sobre os empresários que, porque não ouvem os avisos da tríade... tentam e triunfam) There are several possible explanations for the relationship between entrepreneurship and bad times:
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there is a surprisingly ubiquitous relationship between adversity and entrepreneurship. The overarching reason is that the process of entrepreneurship is seeing value where no one else does, and persistently refusing to cave to the naysayers. That means that entrepreneurs are always bucking the current, going against fashion, doing what the rest of us think is not worth doing.
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Opportunities are not fruit on trees waiting to be picked. Smart people don’t start car companies when the automotive industry is collapsing. At the heart of the perception of extraordinary value is the entrepreneur’s contrarian belief that what other people view as worthless, impossible (or unimaginable), or stupid is potentially valuable, possible, or smart."
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Trechos retirados de “Worthless, Impossible, and Stupid" de David Isenberg
BTW,
- "Innovating during a recession"
- "Why Downturns Breed Better Innovations"
- "Great Depression, Great Innovation: Will We See a New Wave of American Innovation?"
Uma recessão não é um período em que se aguenta, com o nariz tapado debaixo de água, que a retoma venha.
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Durante uma recessão há uma forte dose de inovação que altera a paisagem. Agora, voltando à parte I desta série, até parece que a massa crítica das empresas durante uma recessão ficam sentadas à espera que a tormenta passe e concentram-se em pressionar os trabalhadores a correr mais depressa como solução.
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Gosto muito desta reflexão de Clayton Christensen sobre os vários tipos de inovação que registei em "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo", relativamente ao tema aqui tratado, atenção ao último tipo de inovação.
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O artigo que está na base da parte I, "Making Do With Less: Why Productivity Rises During Recessions" concentra-se no aumento da eficiência gerado por trabalhadores receosos de perderem o seu posto de trabalho terem tendência a trabalhar mais depressa.
"During recent recessions, productivity has risen. In the recession of 2007 to 2009, aggregate output fell by 4.35 percent, (Moi ici: Como se mede o "aggregate output"? Com uma unidade que permita misturar o contributo das maçãs e das laranjas, ou seja dinheiro) but the aggregate number of hours worked decreased by 10.54 percent in nonfarm business.1 Over the recession, labor productivity rose. From 2007 quarter 4, the start of the recession, to 2009 quarter 3, the quarter following the recession, labor productivity rose by 3.16% in nonfarm businesses. There are two obvious possibilities that can account for the rise in productivity. (Moi ici: Prepare to be dazzled) The first is that the decline in the workforce was not random, and that the average worker was of higher quality during the recession than in the preceding period. The second is that each worker produced more while holding worker quality constant. We call the second effect, “making do with less,” that is, getting the same output from fewer workers."Estão a ver o erro?
Olhem para o exemplo do calçado:
"Em 2004, 1432 empresas com 40 255 empregos produziam 75,1 milhões de pares que valiam 1273,2 milhões de euros.Menos trabalhadores, a produzir menos... a produtividade baixou...
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Em 2009, 1399 empresas com 35 515 empregos produziam 59,2 milhões de pares que valiam 1207,6 milhões de euros.
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Em 2004, um posto de trabalho produzia em média 31,6 mil euros por ano.
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Em 2009, um posto de trabalho produzia em média 34 mil euros por ano."
"Já não se fabricam mil pares de sapatos por dia, fabricam-se 300 ou 400 e de 20 ou 30 modelos diferentes"O que os autores do artigo não percebem é que o perfil do que se produz antes e depois de uma recessão pode mudar. O valor unitário do que se produz pode subir.
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Os autores do artigo cometem o mesmo erro que identificámos nestes postais "Isto é tão datado..." e "O erro de análise dos custos unitários do trabalho" e a sua parte IV.
"In summary, productivity rises when and where unemployment rates are high. The likely explanation for this rise in productivity with unemployment rates is that worker effort is rising when unemployment rates rise. Because the value of the workers’ alternatives decline with the unemployment rate, the theory predicts and results confirm that effort should increase as unemployment rises."Os aumentos da produtividade devem-se ao maior esforço dos trabalhadores?
Acham que isso chega para justificar o aumento da produtividade durante as recessões?
A inovação não tem nenhuma contribuição?
A melhoria dos processos e a alteração da composição do que se produz não é relevante?
A aposta no marketing para subir na escala de valor não é relevante?
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