quinta-feira, junho 13, 2013

Chamem-me bruxo

Em 2011 escrevia "Não é impunemente que se diz mal" agora leio "A "velha" indústria anda à procura de costureiras, técnicos e engenheiros" no JdN de ontem:
"Ern Guimarães lecciona-se em regime nocturno a única licenciatura em Engenharia Têxtil do País - das poucas que resistem na Europa. Desde 2008, as 30 vagas deixaram de ser preenchidas e têm entrado, em média,16 alunos por ano, sobretudo através do acesso especial para maiores de 23 anos e escolas tecnológicas. Este ano lectivo só quatro ingressaram por concurso nacional, e foi na segundada e terceira fases.
...
O desinteresse dos candidatos jovens é atribuído ao "medo de um sector muito carimbado pelo risco""
Recordar a diferença aqui relatada "Por que é que calçado e têxtil têm tido desempenhos tão diferentes?":
"Nesse mesmo evento de 20 de Fevereiro, uma das pessoas presentes, exterior ao sector do calçado, verbalizou para a plateia o seu espanto com o que via, algo que a minha companhia de viagem tinha referido menos de uma hora antes. Essa pessoa, tinha estado em várias dezenas de sessões do mesmo tipo noutros sectores industriais e o do calçado tinha algo que o diferenciava... a quantidade de gente nova à frente de novas empresas, ou de empresas de 2ª e 3ª geração."
Razão tinha o João Alberto Catalão quando nos chamava a atenção para a toxicidade que nos rodeia a toda a hora.

Sem comentários: