"I believe that what makes most (big) organizations all around the world so painful is the preoccupation with efficiency and making money (or “outputs” in public sector organizations). In those organizations, which usually profess to have many values, the value of efficiency tends to win all arguments. This is soul-destroying for all involved, and paradoxically turns out to be not very efficient, i.e. it leads to behaviors that end up destroying the organization as well as dispiriting the people in it.Trecho retirado de "How to Be Happy at Work"
.
What is not often realized is that this way of running organizations is actually quite recent and has only been dominant for the last three decades.
...
The value of efficiency is pervasive. Even in conferences focused on getting better organizations, like Agile, Lean or even Stoos, you will hear people say things which show that they are (often unthinkingly) assuming that the efficiency and making money are necessarily the dominant values of any organization. Becoming aware of, and shedding, this assumption is one of the first steps to getting to a better way of living and working."
segunda-feira, fevereiro 18, 2013
O eficientismo destrói a alma
É sempre reconfortante ler alguém que pertence à minoria e, como nós, propõe o caminho menos percorrido, o que foge do eficientismo:
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7 comentários:
"it leads to behaviors that end up destroying the organization as well as dispiriting the people in it."
Já se tinha percebido que o eficientismo que se pretende introduzir no estado tem como fim destruí-lo.
Falta a honestidade de o assumir claramente e dizer o que se pretende colocar no seu lugar.
Sempre a teoria conspirativa...por que me surpreendo, ainda?
Nada há de conspirativo.
Deixa aqui claro que a abordagem eficientista destrói as organizações.
Quando alguém diz que essa abordagem destrói o estado e o futuro do país, como aliás é patente nas notícias todos os dias e tem sido repetido até à exaustão, diz-me que isso é inocente?
Mt. 7, 20: "Pelos frutos, pois, os conhecereis."
Tem a certeza que a dimensão do estado em Portugal, tendo em conta os meios libertados pela economia não-estatal, não está a
sobrecarregá-la demais?
http://balancedscorecard.blogspot.com/2010/10/palavras-para-que.html
Neste momento a "economia não estatal" tem grande parte dos serviços de saúde e de educação prestados pelo estado. Se os destruir vai pagar muito mais, por piores serviços. A "economia não estatal" tem uma válvula de escape constituída pelo estado social. Se os destruir, vai ter muito menos estabilizadores e vai pagar muito mais pela pouca segurança económica que poderá comprar. Vai ainda pagar mais por toda a segurança contra a criminalidade.
A ideia de que existe um estado a sobrecarregar uma economia é de uma enorme falta de discernimento. É misturar no mesmo saco os contratos das PPPs, os buracos do BPN, os apoios aos mais pobres e os serviços de saúde e educação à maioria da população. E depois, dentro do mesmo saco, destruir a parte que presta serviços a toda a sociedade, e sustentar os pesos mortos e os roubos descarados.
Recomendaria esta abordagem a alguma empresa que quisesse manter a funcionar?
"A ideia de que existe um estado a sobrecarregar uma economia é de uma enorme falta de discernimento."
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Bom, bom, é impostar mais e mais as pessoas para suportar o Leviatã.
http://www.resilience.org/stories/2013-05-31/what-if-everything-ran-like-the-internet
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