quinta-feira, novembro 22, 2012
E é isto...
Segundo o meu filho mais novo, ontem, na escola secundária de Estarreja, no âmbito de uma acção de campanha de uma lista para a associação de estudantes, apareceram duas ex-concorrentes da "casa dos segredos" convidadas e pagas para animarem uma "festa".
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Que os miúdos estejam a fazer o tirocínio para um dia destes estarem numa qualquer jota e ainda chegarem ao governo deste país até compreendo.
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O que não compreendo é como é que quem manda na escola permitiu a entrada a elementos estranhos.
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Que os miúdos estejam a fazer o tirocínio para um dia destes estarem numa qualquer jota e ainda chegarem ao governo deste país até compreendo.
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O que não compreendo é como é que quem manda na escola permitiu a entrada a elementos estranhos.
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3 comentários:
a minha associação de estudantes só tinha dinheiro para organizar campeonatos de matraquilhos e alguns concertos de rock... mas a participação associativa nestas coisas e quase tudo em portugal sempre foi muito fraca...
os portugueses são demasiado egoístas, exercem o poder de cima para baixo de forma despótica como mais nenhuma criatura consegue, vêm mal à distancia, protestam por tudo o que se passa no seu m2 e não querem saber da fotografia geral. São muito conservadores, perdem demasiado tempo nas missas apesar de nunca terem lido o livro dos cristãos e têm a mania que sabem tudo sobre todos os assuntos. Tudo o que é colectivo não interessa, projectos de pequenos passos com lucro distante no tempo também não e geralmente ouve-se muita vez que "não ando aqui a trabalhar para os outros"...
Em 1980 e muitos, na minha secundária, as eleições para a associação de estudantes eram (às claras) para eleger listas de indivíduos dum ou doutro partido político (PS ou PSD, no caso).
Às claras, não... Descaradamente! (tinham sedes de campanha nas sedes dos partidos... como é possível??? :D)
Donde... as direções das escolas não vão querer importunar os caciques locais, não não, que eles chateiam-se e dão tautau e dspois já não se consegue aquele extrazito que vem de dar uns pareceres técnicos e umas formações, ou sujeitamo-nos a que nos cortem os apoios, ou...
Depois admiramo-nos (eu não, por acaso) com o estado das coisas... (a teia é vasta e antiga)
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