"Resolve o problema individual de alguém, mas não o desemprego estrutural. Para isso, são necessários projectos com escala e elementos de diferenciação sustentáveis. No final, é esse o empreendedorismo que marca o país". O professor teme ainda que o auto-emprego seja apenas uma fuga temporária: "Um micro café ou cabeleireiro são iniciativas focadas no consumo interno. Num clima recessivo, as pessoas gastam menos. É preciso pensar no mercado externo".Incomoda-me!
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Incomoda-me a crítica constante aos micro-empreendedores, gente que opta por não ficar a depender da segurança social.
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Esquecem-se sempre que um micro-empreendedor está a apostar o seu dinheiro, o seu tempo, os seus sonhos, sem pedir nada aos contribuintes.
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O que as "elites" gostam mesmo é de "são necessários projectos com escala". Gostam mesmo é de Qimondas ou de RPPs.
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O micro-empreendedorismo é muito mais saudável: tem mercado funciona, não tem mercado fecha.
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Da minha parte, se algum micro-empreendedor precisar de apoio numa reflexão estratégica, no desenho de um modelo de negócio, na construção de cenários, contacte-me à vontade, tenho todo o gosto em ajudar de modo pro bono.
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Trecho retirado "Empreendedores que estão fora das primeiras páginas dos jornais"
8 comentários:
"McCloskey’s book is not only a useful survey of how scholars answer the biggest question in economics: What causes growth? It is also a timely reminder that prosperity depends on more than effort or resources or infrastructure or good laws. Attitudes matter, too. You don’t build a wealthy society by deriding bourgeois enterprise -- or the people who take pride in it."
http://www.bloomberg.com/news/2012-08-02/the-bad-history-behind-you-didn-t-build-that-.html
Quanto maior o hospedeiro, mais oportunidade para os parasitas...
O comentário de JCS acerta na mouche.
Subscrevo o post.
No The Economist da semana passada vinha um artigo muito interessante sobre a falta de empreendedorismo na Europa. O artigo refere-se mais à criação de start-ups, mas é uma meia elástica. Serve para este caso também. É pena. Vivemos num país e uma Europa em que se condena e marginaliza um empreendedor pelo seu negócio ter falido e se glorifica o conformado funcionário público que nada fez pelo seu país, para além de cumprir o desígnio burocrático, ou mesmo por si, para além de chupar os dinheiros públicos.
Estes empreendedores que não arriscam o seu dinheiro
http://ht.ly/cSdhq
Estes é que são bem vistos pelas "elites"
Concordo em pleno. Um dia destes falo consigo! :)
Disponha, cara Joana
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