quinta-feira, julho 19, 2012

A estratégia é a história (parte IV)

"Guber tells us that stories can also function as Trojan Horses. The audience accepts the story because, for a human, a good story always seems like a gift. But the story is actually just a delivery system for the teller’s agenda. A story is a trick for sneaking a message into the fortified citadel of the human mind.
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Guber’s book is relentlessly optimistic about the power of story to persuade. But as the bloody metaphor of the Trojan Horse suggests, story is a tool that can be used for good or ill. Like fire, it can be used to warm a city or to burn it down."
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Um perigo muito real!!!
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Talvez questionando e investigando qual a intenção, qual o propósito, qual a razão de ser que move quem conta a história... se possa minimizar o risco de um contador de histórias mal intencionado.
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Recordo que há muitos anos num programa na TV italiana, durante a primeira parte passou uma reportagem  que demonstrava, que no referendo a seguir à Segunda Guerra Mundial, tinha havido uma marosca e falsificação dos resultados eleitorais no referendo em que os italianos tinham optado pela república em detrimento da monarquia.
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O número de telefonemas que invadiu a RAI foi monumental, era um escândalo, como tinha sido possível permitir que tal tivesse acontecido. Quando a emoção estava ao rubro... intervalo.
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No arranque da segunda parte do programa, o animador do mesmo apareceu a revelar que tudo o que tinha sido apresentado na primeira parte tinha sido uma farsa, para demonstrar a facilidade com que a televisão, nesse tempo muito mais do que agora, podia enganar as pessoas.
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Continua ainda com algo mais sobre o poder das histórias e a manipulação.

1 comentário:

Luis Anton Ego disse...

Se me permite, Orson Wells dominou muito bem esta técnica, quando num programa de rádio fez acreditar que a América estaria a ser invadida por extraterrestres. O efeito foi meteórico.
Muitos anos mais tarde fizeram numa rádio portuguesa, com muito menos resultados. Também não era original.
Agora a questão para mim é vontade de fazer acreditar ou vontade de acreditar?
Quem não gosta de uma boa teoria da conspiração?