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"Rather than attempting to return to their artificially inflated gdp numbers from before the crisis, governments need to address the underlying flaws in their economies." (Moi ici: Há anos que o nosso país vivia deste truque, o de assar sardinhas com o lume dos fósforos, de estímulo em estímulo)
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"The status quo ante is not a good place to return to because bloated finance, residential construction, and government sectors need to shrink, and workers need to move to more productive work. The way out of the
crisis cannot be still more borrowing and spending, especially if the spending does not build lasting assets that will help future generations pay oª the debts that they will be saddled with. Instead, the best shortterm policy response is to focus on long-term sustainable growth." (Moi ici: Uma mensagem para os que pedem mais autopistas, mais empréstimos para consumo e mais emprego no Estado para relançar a economia e reduzir o desemprego. Até a receita do autor é pobre pois assenta na liberalização para soltar o antigo. OK, mas não é por aí, embora mal não faça)
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Duas explicações que corroboram o que penso e que estão ao arrepio do mainestream são:
- o aumento das desigualdades salariais não é só entre o 1% do topo e o resto, não! É o aumento da dispersão da produtividade das empresas e de quem a alimenta (Dezembro de 2009 e Junho de 2010)
- esta, tenho andado a namorá-la mentalmente e nunca a verbalizei antes. Por que é que Portugal tem tanto abandono escolar? Como é que num mundo onde ter uma formação académica conta cada vez mais, tantos e tantos portugueses sempre abandonaram a escola antes do 10 ou do 12ª ano? Que formação escolar é preciso ter para trabalhar na construção civil ou obras públicas? A mim chocou-me perceber esta realidade: "20 a 30% do PIB do Minho dependia da construção". E cada vez mais me convenço que o namoro deste país com a construção e obras públicas tem sido o principal responsável pelas nossas elevadas taxas de abandono escolar. Se a procrastinação impera, se somos iludidos pelas promessas da satisfação imediata, se a família dá pouco valor à escola... era difícil resistir à possibilidade de começar a ganhar a vida já, em vez de esperar por um longínquo ano.
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