terça-feira, dezembro 27, 2011

Não confundir meios com fins

Neste postal de 2007 registei:
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"In 1970, 5% of global patents were issued to small entrepeneurs, while today the number is around one-third and rising. When P&G realized this, it saw that its old model of purely internal innovation was suboptimal. Why not tap these entrepeneurs and scientists?"
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Falamos de resultados, não de dinheiro gastado.
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O livro "Mavericks no Trabalho" que também li em 2007 (ver, por exemplo este postal) dedica o capítulo 5 à "fonte aberta".
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Por isso, não consigo concordar com este título "Why large firms are often more inventive than small ones". No relatório citado pode ler-se:
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"Big companies spend, on average, far more on research and development per worker"
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Hoje, veio-me parar às mãos, através de um familiar, o número de Dezembro de 2011 de uma revista que não conhecia "Portugal Inovador". Na revista encontrei estas palavras de Daniel Bessa (dupla precaução):
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"Portugal tem dado passos seguros no caminho da inovação. Demonstram-no indicadores como:

  • o peso das despesas de I&D no PIB, que atingiu, eem 2009, 1,71% do PIB...
  • o número de investigadores ETI (equivalente a tempo integral), que, ..."
Estas palavras creio que laboram no mesmo erro que o relatório citado acima, concentram-se na contagem dos recursos e infra-estruturas e esquecem-se que estes são ferramentas, são instrumentos para atingir resultados... os recursos e infra-estruturas não são a finalidade, são um meio.
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BTW, continuo a acreditar na afirmação:
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A paixão numa empresa é inversamente proporcional à sua dimensão.

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