sexta-feira, novembro 11, 2011

Eheheh, afinal sou um reaccionário, tão ultrapassado ...

... mas tão ultrapassado que está mais actual que nunca:
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"The Rap against Unearned Riches"
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Tento fazer deste blogue, entre outras coisas, uma ferramenta de divulgação do Evangelho do Valor com exemplos concretos, tentando, numa luta desigual, descredibilizar os membros da tríade (Ainda ontem à noite, na SICN, Paulo Ferreira, Marcelino, António Costa e Tiago Caiado, rematam o rodízio de comentários com "O ministro da Economia não tem boas notícias para dar" Ouvi bem? Não há boas notícias?!!! Conversa de lisboeta e macroeconomistas).
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Este combate é muito desigual, se nos Estados Unidos o valor como algo subjectivo (Valor não é um cálculo que se acha num folha de Excel, valor é um feeling, é um sentimento) é tão desconhecido, o que dizer deste país socialista onde me encontro:
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"The valuations of the consumers in a market economy, in final analysis, determine the way in which the ultimate product is distributed among the cooperating factors of production. How little this elementary knowledge of economic valuation is known can be seen at the widespread acceptance and circulation of wage theories that deny any relation to the valuation process. The American public embraces and most institutions of economic education teach theories of "bargaining-power," "purchasing-power," "standard-of-living," the "subsistence theory," or even the unadulterated "exploitation theory."

Distribution through the valuation process seems to be known to a few remnants of "reactionary" and "outdated" scholars and writers only."
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O que está mais inculcado no subconsciente de quase todos é a visão marxiana:
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"Many people sincerely believe that the value of anything is determined by the labor used in producing it; that its price ought to reflect quite objectively the amount of labor put into it. The belief in this labor theory of value, however, is founded in myth, not fact. Day-to-day experiences reveal its error."
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BTW, ser obrigado a viajar à semana de carro para o Porto é uma terrível perda de qualidade de vida. Viva o comboio e o metro!!!

1 comentário:

ematejoca disse...

O ccz é um reaccionário muito querido.

Eu cá sou uma reaccionária anarquista; admiradora da Angela Merkel e do Papa.

Eheheh, que baralhada, mas a culpa nem é das castanhas, nem da água pé, nem do vinho.