quarta-feira, maio 18, 2011
A política misturada com os negócios?
Antes de mais uma nota sobre os têxteis-lar portugueses, neste postal "Já tenho dado para este peditório ao longo dos anos neste blogue" chama-se a atenção para o sucesso dos têxteis-lar portugueses que estão a dar cartas na Ásia com produtos topo-de-gama e, sobretudo para o texto:
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“Já temos alguns casos de sucesso na China, e também estamos a vender relativamente bem para a Coreia do Sul, mas com colecções caras e dirigidas a nichos de mercado”, acrescentou."
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Agora atentemos nesta notícia "Banca nacional compra três empresas têxteis":
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"O Fundo de Reestruturação detido pelos cinco principais bancos portugueses e que conta ainda com uma participação directa do Estado de 8% comprou a Coelima, a António Almeida & Filhos e a José Machado de Almeida. Com esta aquisição evitou-se a falência das três empresas, dando origem ao maior grupo no segmento dos têxteis-lar (Moi ici: Colecções caras e dirigidas a nichos de mercado não são produzidas por empresas com milhares de trabalhadores ...), de acordo com o “Público” e o “Diário Económico”.
As três empresas vão manter por enquanto as estruturas industriais autónomas, mas os sindicatos temem a redução dos postos de trabalho, uma hipótese que não foi descartada pela MoreTextile, a nova dona das três empresas. Ao “Diário Económico”, fonte oficial da MoreTextile disse que “será necessária a realização de ajustamentos para responder às efectivas necessidades do mercado e garantir a sustentabilidade das empresas”.
As três empresas situadas no Norte do País facturam mais de 100 milhões de euros e empregam 2.000 pessoas. Segundo a nova holding comum, as empresas foram penalizadas pela concorrência dos países asiáticos e pela subida dos custos de produção." (Moi ici: Cheira-me a política metida nos negócios, ou mais uma característica dos portugueses identificada por Arroja, a incapacidade para ir directo ao assunto e resolver. Não, empurrar com a barriga para a frente é o mote. O têxtil português teve no ano passado o melhor ano da década, no entanto, muitas empresas têxteis fecharam. As que competem com a Ásia não têm hipóteses, as que competem nos mercados do valor acrescentado, da rapidez, da moda, da flexibilidade, dão cartas. E os sindicatos estão à espera de quê?)
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“Já temos alguns casos de sucesso na China, e também estamos a vender relativamente bem para a Coreia do Sul, mas com colecções caras e dirigidas a nichos de mercado”, acrescentou."
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Agora atentemos nesta notícia "Banca nacional compra três empresas têxteis":
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"O Fundo de Reestruturação detido pelos cinco principais bancos portugueses e que conta ainda com uma participação directa do Estado de 8% comprou a Coelima, a António Almeida & Filhos e a José Machado de Almeida. Com esta aquisição evitou-se a falência das três empresas, dando origem ao maior grupo no segmento dos têxteis-lar (Moi ici: Colecções caras e dirigidas a nichos de mercado não são produzidas por empresas com milhares de trabalhadores ...), de acordo com o “Público” e o “Diário Económico”.
As três empresas vão manter por enquanto as estruturas industriais autónomas, mas os sindicatos temem a redução dos postos de trabalho, uma hipótese que não foi descartada pela MoreTextile, a nova dona das três empresas. Ao “Diário Económico”, fonte oficial da MoreTextile disse que “será necessária a realização de ajustamentos para responder às efectivas necessidades do mercado e garantir a sustentabilidade das empresas”.
As três empresas situadas no Norte do País facturam mais de 100 milhões de euros e empregam 2.000 pessoas. Segundo a nova holding comum, as empresas foram penalizadas pela concorrência dos países asiáticos e pela subida dos custos de produção." (Moi ici: Cheira-me a política metida nos negócios, ou mais uma característica dos portugueses identificada por Arroja, a incapacidade para ir directo ao assunto e resolver. Não, empurrar com a barriga para a frente é o mote. O têxtil português teve no ano passado o melhor ano da década, no entanto, muitas empresas têxteis fecharam. As que competem com a Ásia não têm hipóteses, as que competem nos mercados do valor acrescentado, da rapidez, da moda, da flexibilidade, dão cartas. E os sindicatos estão à espera de quê?)
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