sexta-feira, julho 09, 2010

Cover the Canvas

Ao desenvolver e implementar um sistema de gestão da qualidade não gosto de perder muito tempo com a versão inicial da documentação que descreve o funcionamento dos processos.
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Não por que não veja valor nesses documentos, mas por que acredito que demasiado investimento à procura da versão inicial ideal retira ímpeto, retira momentum ao projecto. Por outro lado, ao concluir rapidamente a documentação limita-se, traça-se uma fronteira em torno do projecto... até lá, há sempre uma sensação de algo incerto, algo difuso, não se conhece onde acaba o trabalho. Por outro lado, assim que acaba a cartografia rápida, podem-se iniciar as auditorias no terreno e, a partir daí, aparecerão sucessivas versões mais completas, mais adequadas.
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Ontem, deparei com este texto que explica a metodologia que sigo de forma muito mais clara "Cover the Canvas":
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"Why Cover the Canvas works

The genius of this conception is twofold. First, we discover that the strongpoints we’ve bypassed often melt away by themselves. Second, once we’ve reached our objective, however shakily, the enemy frequently gives up. He can’t believe we’re on his doorstep. He waves the white flag.

Our enemy as artists is Resistance. If we make the mistake in our first draft of playing perfectionist, if we agonize over syntax and take a week to finish Chapter One, by the time we’ve reached Chapter Four, we’ll have hit the wall. Resistance will beat us.

But if we can stay nimble and keep advancing, slapping paint on the canvas and words on the page till we’ve got something that works from east to west and north to south, however imperfectly, then we’re like Mattis’ Marines on the threshold of Baghdad. True, we’ve got plenty more fighting to do, but at least we’re here. We’ve got something we can work with."
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