Diz-se ao momento 1:42
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"Um alto responsável socialista, que pediu para não ser identificado, prevê “uma crise social nos primeiros meses de 2010” e considera que o desemprego vai continuar a subir e ultrapassar a barreira dos 20 por cento.
Segundo os últimos dados, a taxa de desemprego atingiu 9,1 por cento em Setembro último contra 7,4 por cento no mesmo mês de 2008.
Os jovens entre os 15 e os 24 anos são os mais atingidos, com uma taxa de desemprego de 25,7 por cento, seguidos das mulheres, com uma taxa de 13,4 por cento, duas vezes superior à dos homens."
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Isto de um partido ganhar eleições prometendo que só porá Anas Jorges como ministras e depois dar o dito pelo não dito... é sempre aborrecido.
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Europe’s leading healthcare companies have complained to Brussels over the non-payment of debts on drugs and other medical products they say total almost €7bn by the Greek public health system.
The moves come as Greece struggles to raise funds on international markets to finance its swollen budget deficit and public debt in the face of credit rating downgrades."
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"A Standard & Poor"s não perdeu tempo e, apenas 48 horas depois de o primeiro-ministro grego ter anunciado o seu plano de redução do défice público, decidiu reduzir o rating atribuído ao país para o valor mais baixo dos últimos dez anos.
A agência internacional, cumprindo o aviso feito no início da semana passada, passou a nota que atribui ao risco de crédito do Estado grego de A- para BBB+. E os seus responsáveis, apesar de a descida do rating já falar por si, não quiseram deixar dúvidas em relação ao que pensam do plano de consolidação orçamental apresentado por Atenas."
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"Para Portugal, a redução de rating realizado pela S&P à Grécia pode antecipar algumas más notícias. Os mercado, por efeito de contágio, podem penalizar países como Portugal que têm as suas finanças públicas sob vigilância. Além disso, tal como estava a Grécia, Portugal está à espera de uma decisão da S&P sobre o seu rating, depois da ameaça de descida feita na semana passada."
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Em meu nome, confesso a minha impotência e, em nome das próximas gerações, que não se podem defender, agradeço e abençoo os sindicatos gregos. Pois na sua irresponsabilidade vão contribuir para precipitar e acelerar a crise no canário grego. Com sorte, os salpicos dessa crise chegarão cá e obrigarão o governo português a ter mais juízo e abandonar o deboche gastador em mega-projectos.
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