domingo, novembro 16, 2008

À atenção da gestão da livraria Bretrand no Centro Comercial Dolce Vita no Porto

Sempre que entro num centro comercial aproveito para passar uns minutos numa livraria, nem sempre compro, mas gosto de ver as novidades e folhear alguns títulos.
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Por exemplo, adorei este livro sobre posters de propaganda comunista chinesa.
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So dated...

O meu mais novo vai sempre comigo nessas expedições livreiras, hoje apaixonou-se por um livro inglês cheio de fotos e de dados sobre os planetas do sistema solar.
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Estava sempre a bombardear-me com factos, comparando a duração de um ano em Saturno com um ano terrestre, comparando um dia venusiano com um dia terrestre... já de saída, perguntei-lhe:
- Queres levá-lo?
- Ofereces-me?
- Queres o livro?
- Sim!
- Então ofereço-te o livro com todo o gosto.
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Dirigi-me à caixa da livraria Bertrand no Dolce Vita junto ao estádio do Dragão, para pagar o livro... comecei a olhar para o relógio pois tinha um compromisso dentro de quinze minutos.
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Era o terceiro da fila... primeiro o atendimento da primeira pessoa da fila, após o pagamento, a única funcionária na única caixa a funcionar teve de fazer três embrulhos de prenda, daqueles que se têm de fazer cortando papel e usando fita-cola... e o tempo a passar... passados quase dez minutos, virei-me para o meu filho e disse-lhe:
- Olha! - E coloquei o livro junto à caixa registadora e vim embora.
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Pedi-lhe desculpa e prometi-lhe procurar o livro noutra livraria noutro dia. Depois expliquei-lhe que quem manda são os clientes. E se a gestão daquela loja não sabe tratar bem os clientes, obrigando-os a perder tempo numa fila, havendo mais duas caixas fechadas, então não merecem que gaste o meu dinheiro com eles. Há-de haver quem esteja mais interessado em cativar o meu porta-moedas.
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Podem limpar as mãos à parede!
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Escrevi aqui:
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O The Mckinsey Quarterly publicou no passado mês de Setembro o artigo “How retailers can make the best of a slowdown” que ajuda a perspectivar as diferentes opções de actuação que se podem colocar às empresas na área do retalho (varejo) perante o choque de destruição e migração de valor.
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Mentes preguiçosas podem descair rápida e facilmente para a opção de reduzir, de cortar custos, apesar de uma leitura do artigo acima referido apresentar várias outras possibilidades.

2 comentários:

ematejoca disse...

Eu também sempre que entro num centro comercial aproveito para passar uns minutos numa livraria, nem sempre compro, mas gosto de ver as novidades e folhear alguns livros.

Quanto ao que aconteceu, acontece em Portugal constantemente, quer no Banco, quer na mercearia, quer na padaria, e nao só na Livraria Bretrand. Quando estou aí, tenho tempo, mas penso, que se aqui fosse assim eu perdia a paciencia.

Uma coisa que me aborrece aí, é comecar tudo muito tarde. Quis ir a um concerto na Igreja de Sao Francisco, que comecava às 10 horas. Hoje fui ao teatro, sao agora 21.20 e já estou em casa.

Boa noite!

CCz disse...

http://online.wsj.com/article/SB122651745876821483.html#articleTabs%3Darticle
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Esta gente quer à viva força fazer concorrência aquele CEO que destruiu a Circuit City.