quarta-feira, junho 25, 2008
As "flores de estufa" não vão, nunca irão longe
Oiço e leio os comentários que fazem ao grau de dificuldade dos exames nacionais que por estes dias são realizados por milhares de estudantes.
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Não posso deixar de pensar em como estarão a ser preparados esses estudantes, para o mundo do trabalho de hoje/amanhã...
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Depois penso nas disciplinas que os meus filhos têm de ter, só para dar horas a encher a professores (estudo acompanhado, fotografia, educação cívica... ).
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E leio "How the Best of the Best Get Better and Better" de Graham Jones na Harvard Business Review deste mês, e sinto que eu também sou culpado por este estado de coisas.
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"You can't stay at the top if you aren't comfortable in high-stress situations" pois...
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Não posso deixar de pensar em como estarão a ser preparados esses estudantes, para o mundo do trabalho de hoje/amanhã...
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Depois penso nas disciplinas que os meus filhos têm de ter, só para dar horas a encher a professores (estudo acompanhado, fotografia, educação cívica... ).
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E leio "How the Best of the Best Get Better and Better" de Graham Jones na Harvard Business Review deste mês, e sinto que eu também sou culpado por este estado de coisas.
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"You can't stay at the top if you aren't comfortable in high-stress situations" pois...
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6 comentários:
Caro Engenheiro, apesar de, comprovadamente, podermos garantir que haja muitos bons Professores, que são capazes de ensinar para a vida que aí está a bater à porta dos alunos, ou eles trabalham à revelia do sistema e vão para a rua, ou então é-lhes quase imposível ensinar para o mundo de amanhã. Como sabe, eu sempre fui apologista de que não me parecia justo que um profesor, só porque era do ensino secundário, tivesse uma redução lectiva semanal de duas horas. Porque nunca ninguém me conseguiu provar que é preciso mais tempo para preparar uma aula do 10º ano do que do 1º, se eu, de facto, for Professor e quiser entusiasmar o meu público, os meus clientes...
Mas a senhora ministra, não gostava da casa que lhe deram para governar. Duvidava dos empregados todos. Todos eram igualmente maus e de desconfiar. Eu acho que lhe teria feito muito bem assistir a um curso bem dado de chefia e liderança, porque sei que uma das primeiras coisas com que seria confrontada é que a culpa é sempre do chefe, em primeiro lugar. Agora, a senhora pôs tudo ao barulho, mudou regras de acordo com os sonhos que tinha de noite, pôs professores contra professores, impôs mudanças por decreto, e ainda não a vi preocupada em passar a mensagem de que a Escola deve ensinar skills para a vida, deve instilar alguns Valores porque a Família não tem tempo, mas deve, sobretudo, ensinar a pensar. Caramba!Haverá ferramenta melhor do que esta? E a escola não está a fazer isso, não deixa fazer, pensar é quase perigoso. E depois admira-se o Engenheiro de que o Ministro não saiba raciocinar em termos de subsídios? Mas iso é trabalho a médio e longo prazo e ele sabe lá se amanhã ainda está vivo? Porque ministro será, visto que o nosso Primeiro é mais de quebrar do que torcer, o que afinal prova que nem sempre a peristência é qualidade... Desculpe o arrazoado todo, mas o médico ontem ralhou comigo e não gostei. Tudo bem, no entanto. Cumprimentos para toda a Família. V. A.
Caro Carlos,
O pior é que muitos desses poderão vir a ser seus e meus médicos ou técnicos geriatras... Ou polícias ou gestores de algo que nos afecte quando formos seniores...
Sabia que na TESCO em Famalicão trabalham 8 horas por dia sem parar para almoço, algumas dezenas de funcionários chineses... E na produção a mesma coisa... Os portugueses são apenas chefes, muito politicamente correcto...
Para dar optimismo ou talvaz não, leia atentamente estes comentários sobre o risco de falência da banca nacional por causa das obras faraónicas de Lisboa: http://blasfemias.net/2008/06/22/o-discurso-de-mfl/#comment-39822
Aranha,
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Vou agora em viagem de comboio e, há minutos, ao ouvir a banda sonora do filme "Local Hero" no mp3, quase chorei, e não foi por causa da música que é uma das minhas preferidas
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Regards to all
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ccz
Retomo o título de um famoso livro de Michel Crozier (já de 1989) "La crise de l'inteligence" que procura explicar a causa da decadência francesa... em larga medida aplicável a Portugal.
Recomendo "On a Island", de David Gilmour.
Faz respirar fundo, aquece o sangue nas veias, acalma e fortifica, curiosamente, e recentra o pensamento no essencial, eu diria.
On "an" Island, com "n".
Foi lapso na escrita.
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