quinta-feira, abril 03, 2008

Qual o novo modelo de negócio?

Aranha lembra-se dos Radiohead?
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"Radiohead made headlines late last year by offering its latest album, In Rainbows, directly to consumers. Earlier this month, industrial rock ensemble Nine Inch Nails, formerly with Universal's Interscope label, followed suit when it began selling its new record Ghosts I-IV directly to fans on www.nin.com.
Neither band is losing money...
Nine Inch Nails offered nine tracks for free, but manager Jim Guerinot says the band did $1 million of business the first day Ghosts I-IV was unveiled on its site."
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Que modelos de negócio poderão estar a desenvolver-se?
Qual o papel das editoras discográficas? Terão o mesmo destino do vinil?

2 comentários:

Anónimo disse...

Desafio aceite :)
Nota 1: Ao que sei, estas duas bandas até andam "pegadas" a ver quem dá mais nas vistas com esta nova abordagem.
Nota 2: Ouvi há dias que também uns portugas vão fazer algo do género: os Santos e Pecadores - e este caso ainda despertou mais o meu interesse. Ou muito me engano ou eles e quem os aconselha vão deparar-se com um problema: é que não basta a buzzword, seguir o modismo, imitar as fórmulas de sucesso. Porque os Radiohead e os Nine... detinham à partida outros atributos que defendiam a nova estratégia: já eram bandas de culto, com qualidade e trajecto enraizados e com segmentos preferenciais com dimensão significativa. Isto e a eficácia da comunicação em torno do factor-surpresa compuseram a fórmula para o sucesso.
Agora os Santos e Pecadores... que segmento defendem? Que outros atributos vão gerar interesse? A notoriedade deles como está neste momento? É positiva ou negativa?

Parece-me que em muitos sectores o segredo vai ser o tráfego, ter as pessoas "aqui e agora". Elas depois fazem o resto, se o produto/serviço oferecido estiver ao serviço de outras (verdadeiras) necessidades: para o caso da musica, esta pode ser o meio para a satisfação de necessidades de estatuto, ocupação do tempo, distracção mental, sociabilização...

Nota final: tenho andado a sugerir que um determinado clube de futebol, daqueles com estádio feito para o Euro cheio de cores garridas, devia começar a pagar às pessoas para irem ver os jogos. Pessoas "da terra" e do meio, acham um exagero, tem que se cobrar alguma coisa. Bom, pelos vistos ainda não perceberam que desta forma a única coisa que garantem é uma receita de "zero" ("zero espectadores" vezes "éne valor" para entrar e assistir ao jogo = zero receita).
Creio que também aqui falamos do mesmo. Minha teoria = necessário gerar tráfego = tornar o estádio (com esse tráfego) atractivo para, por exemplo, as empresas = publicidade paga = receita que cobre o incentivo pago aos espectadores para virem ao estádio.

Bom, mas isto sou só eu a imaginar coisas...

Anónimo disse...

Sorry pela confusão em algumas partes do texto anterior... recomendo leitura "com tranquilidade", devagarinho... :D