terça-feira, abril 15, 2008
Os PIN
Esta notícia do Público de hoje "Projecto pode ter classificação PIN".
.
"O secretário da Indústria e Inovação, Castro Guerra, admitiu que o fabrico de aviões na Covilhã possa vir a ser classificado como um projecto de potencial interesse nacional (PIN). "
.
Fez-me recordar a entrevista que António Borges deu ao Jornal de Negócios no passado dia 4 de Abril.
.
"O que é um Estado que desenvolva o país?
Uma política diferente devia reconhecer duas coisas: primeiro, que Portugal é um pequeno país e para ter sucesso tem de utilizar o resto do mundo como quadro de referência e não estar a pensar apenas na realidade concreta portuguesa; segundo, que há um grande potencial de realização e que esse é que pode ser o grande factor de mudança e portanto orientar a actuação política nesse sentido. O que fazemos é o exacto oposto.
.
O conceito dos PIN é o melhor exemplo do que estou a dizer: o Estado cria um sistema de controlo opressivo e asfixiante, com um peso brutal da burocracia, que impede os empresários de fazer seja o que for. Depois, aqueles que o Estado escolhe e selecciona, designa como sendo de interesse nacional e cria um regime especial. É uma receita fantástica para dizer: "queremos projectos novos mas controlados por nós e nós é que dizemos quem é e quem não é". É o regime soviético modernizado."
.
"O secretário da Indústria e Inovação, Castro Guerra, admitiu que o fabrico de aviões na Covilhã possa vir a ser classificado como um projecto de potencial interesse nacional (PIN). "
.
Fez-me recordar a entrevista que António Borges deu ao Jornal de Negócios no passado dia 4 de Abril.
.
"O que é um Estado que desenvolva o país?
Uma política diferente devia reconhecer duas coisas: primeiro, que Portugal é um pequeno país e para ter sucesso tem de utilizar o resto do mundo como quadro de referência e não estar a pensar apenas na realidade concreta portuguesa; segundo, que há um grande potencial de realização e que esse é que pode ser o grande factor de mudança e portanto orientar a actuação política nesse sentido. O que fazemos é o exacto oposto.
.
O conceito dos PIN é o melhor exemplo do que estou a dizer: o Estado cria um sistema de controlo opressivo e asfixiante, com um peso brutal da burocracia, que impede os empresários de fazer seja o que for. Depois, aqueles que o Estado escolhe e selecciona, designa como sendo de interesse nacional e cria um regime especial. É uma receita fantástica para dizer: "queremos projectos novos mas controlados por nós e nós é que dizemos quem é e quem não é". É o regime soviético modernizado."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário