quarta-feira, dezembro 26, 2007

Empresas sem clientes?

Hummmmmmmmmmmmmmmm!!!

O artigo do semanário Expresso do último sábado "Biotecnologia nacional sem dimensão", assinado por João Ramos, dá que pensar...

"A “posição competitiva incipiente”, identificada no Bioinov, resulta do facto de “muitas empresas ainda não terem qualquer cliente”. Por isso não surpreende que exista “uma percentagem muito significativa de empresas que não apresentam qualquer proveito no ano de 2006 (40%)”."

Estranho, direi melhor "weird".
Desde que trabalho por conta própria, desde 1994, há duas preocupações fundamentais no meu negócio: ganhar clientes e aprender mais.

Se uma empresa não tem clientes... o mais certo é o dinheiro vir do papá estado.
Se o dinheiro vem do papá estado, não há pressão, não há necessidade, não há "sensação de estar à beira da rotura, do precípicio" e portanto "the strength of small companies in the face of a breakdown as interpreted here is their lack of flexibility rather than the additional degrees of freedom often ascribed to them." Este "lack of flexibility é a especiaria que faz nascer, ou faz aparecer dentro das empresas o novo, a inovação, o "UAUU".

Basta recordar este filme...


E para acabar com má-língua, o mais certo é os proprietários, ainda por cima, serem sócios da ANJE.

Adenda de 1 de Janeiro de 2008: "Os doutores estão a tornar-se empresários" e "Biotecnologia deu salto "espectacular"

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