sexta-feira, junho 08, 2007
A falta de mobilidade
Camilo Lourenço, no Jornal de Negócios de hoje, no artigo de opinião "Apertar a malha", escreve:
"A falta de mobilidade do factor trabalho é um dos principais problemas do país. Por questões operacionais (apego à terra natal, aos amigos, à mãe/sogra que ajuda a criar os filhos, à habitação própria?) ou outras. "
Conheço vários casos de empresas na região Centro, que lutam com esta dificuldade, falta de trabalhadores!!!
Acredito que é mais fácil emigrar, do que mudar cá dentro. Isto de sermos quase todos proprietários da casa onde vivemos, e isto de não haver mercado de arrendamento, torna-nos a todos muito mais conservadores, muito menos ousados, rouba-nos mobilidade
"A falta de mobilidade do factor trabalho é um dos principais problemas do país. Por questões operacionais (apego à terra natal, aos amigos, à mãe/sogra que ajuda a criar os filhos, à habitação própria?) ou outras. "
Conheço vários casos de empresas na região Centro, que lutam com esta dificuldade, falta de trabalhadores!!!
Acredito que é mais fácil emigrar, do que mudar cá dentro. Isto de sermos quase todos proprietários da casa onde vivemos, e isto de não haver mercado de arrendamento, torna-nos a todos muito mais conservadores, muito menos ousados, rouba-nos mobilidade
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3 comentários:
Olá, Carlos, cá estou eu outra vez. Esta sua conversa das pessoas não se quererem deslocar é uma das coisas que mais me impressiona. Saber-se que as oportunidades existem, estão algures à nossa espera, num algures que, a maior parte das vezes até sabemos em que mapa está e ficarmos à espera que o algures venha ter connosco, e depois queixarmo-nos porque ele não vem...! isso põe-me fora do sério! Olhe, vá lutando, não desista. E esperemos que os seus genes funcionem. É a esperança para as pessoas da minha idade. E o meu nome continua a ser irrelevante, embora não seja muito de anonimatos. Só que é mesmo irrelevante.
é uma questão de preço. aumente o salário que tem trabalhadores
Pois, e os impostados que paguem!
Conheço o caso concreto de uma desempregada que foi enviada, pelo Centro de Emprego da sua área, a uma entrevista a uma empresa.
Surpresa, a entrevistada trouxe o namorado!!! Para quê?
Para ameaçar o entrevistador, a sua namorada queria continuar no desemprego!!!
O meu ponto neste postal não tem nada a ver com a mobilidade, e tem tudo a ver com o conservadorismo que a posse de uma casa gera. Usando a linguagem de Porter, os custos de saída e de entrada são tão elevados, que desmobilizam a maioria. Vender uma casa, tratar das papeladas, comprar uma casa, tratar das papeladas...
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