domingo, agosto 27, 2006

Somos o que fazemos de forma contínua

Existe uma expressão atribuída a Aristóteles que diz mais ou menos isto: "A excelência não é um acto isolado, é o resultado de trabalho continuado. É um hábito, não um acontecimento excepcional".

Assim, o sucesso não é um acontecimento excepcional, destinado a ser alcançado por gente extraordinária que num último esforço corre mais depressa, salta mais alto, ou atira mais longe. O sucesso é o resultado normal, natural de trabalho planeado e executado diariamente. Daí que esteja totalmente de acordo com estas palavras de Vasco Pulido Valente na última página do Público de ontem:

"O nosso nome, em Bruxelas como na Conchinchina, lembra o défice, o atraso, a pobreza, a improvidência e o desleixo e outras maravilhas que não emocionam especialmente a humanidade. Pensar que uma companhia (militar - acrescento eu) em Kabul ou no Líbano apaga tudo isso é puro delírio. Portugal não precisa de se exibir na Ásia ou no Médio Oriente; precisa de se organizar e de desenvolver seriamente e com humildade"

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