sábado, agosto 26, 2006

Sobriedade na prescrição

Definitivamente, este tipo de linguagem revela, leva-nos a intuir que estamos (continuamos) numa fase de acumulação de instabilidades no sistema, em vez de serem as partes a mudar o sistema, mantendo o controlo sobre o processo de mudança, há-de ser a torrente desordenada e incontrolável dos factos, a emergência da realidade que há-de libertar as tensões acumuladas. E nessa altura, o estado estacionário futuro a que se chegará será fruto do acaso, não da vontade das partes.

A propósito o que pensarão os profissionais da saúde da série "House" que corre no canal Fox? É impressionante ver como chegam lá pela negativa, pela sucessiva eliminação de hipóteses.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caríssimo Engenheiro, lê-lo e reconhecer o seu espírito de cavaleiro andante é (e provavelmente será, até ao próximo dia 2, em que espero que a Actividade me preencha o espírito e me cale o coração)um bálsamo. Creio que já não consigo deitar-me sem o ler e comentar, pois está a tornar-se viciante.
Mas não se admire com o verbo "pedir". Admire-se por não ser "exigir". Você é exigente, mas vê-se que é exigente consigo próprio. Essa é a única condição que nos autoriza a sermos exigentes. E é isso que vê à sua volta? Se eu não tivesse 3 filhos fantásticos, cada um à sua maneira, duas noras e um genro de fabrico único e 3 netos que me enchem as medidas sabe o que é que eu pediria a Deus, fervorosamente, todos os dias? Um novo Dilúvio!Para começar do Zero. Na Arca haveria filmes com todas as burrices praticadas pelos homens e as coisas boas feitas pelos Homens. Mas, estou como o presidente do Benfica: "quem tem mulher e filhos, tem medo..." Na minha terra diz-se de outra maneira. Ninguém se esconde atrás da mulher e filhos e diz-se que quem tem pescoço em francês tem medo. Concorda? Avó Pirueta