domingo, julho 16, 2006
Que estratégia para uma universidade privada?
Este artigo aborda um dos temas que uso nas minhas acções de formação, a título de exemplo, sobre a necessidade das organizações terem uma estratégia, terem uma proposta de valor.
Há 10 anos as universidades privadas tinham uma proposta de valor simples e eficaz, bastava existir! Com as universidades públicas abarrotadas até às costuras, bastava existir como alternativa, para angariar clientes.
O aumento de vagas no ensino superior público e a diminuição do número de jovens, por causa da evolução demográfica criaram um novo cenário. Agora a maioria dos jovens pode encontrar o curso de eleição, ou uma alternativa razoável, no ensino superior público.
Sendo assim, porque quererão, porque deverão os pais optar por uma universidade privada?
A bola está do lado das universidades privadas e a resposta só pode ser uma: ser diferente. Apostar em cursos que não existem na universidade pública ou apostar em cursos semelhantes no papel mas que se distinguem, ou pela qualidade do ensino, ou pela taxa de empregabilidade dos seus cursos. Não vale a pena apostar na estratégia do preço, aí não têm hipóteses, pelo menos sem cheque-ensino.
Há 10 anos as universidades privadas tinham uma proposta de valor simples e eficaz, bastava existir! Com as universidades públicas abarrotadas até às costuras, bastava existir como alternativa, para angariar clientes.
O aumento de vagas no ensino superior público e a diminuição do número de jovens, por causa da evolução demográfica criaram um novo cenário. Agora a maioria dos jovens pode encontrar o curso de eleição, ou uma alternativa razoável, no ensino superior público.
Sendo assim, porque quererão, porque deverão os pais optar por uma universidade privada?
A bola está do lado das universidades privadas e a resposta só pode ser uma: ser diferente. Apostar em cursos que não existem na universidade pública ou apostar em cursos semelhantes no papel mas que se distinguem, ou pela qualidade do ensino, ou pela taxa de empregabilidade dos seus cursos. Não vale a pena apostar na estratégia do preço, aí não têm hipóteses, pelo menos sem cheque-ensino.
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1 comentário:
bem, isto dava pra dissertar um bocado...
Concordo consigo, mas vou ver aqui um problema, vou ser negativo. É que privado ou público, muito ou pouco conceutuada/competente, não há "escola" que resista à nossa matriz sociocultural. Uma entidade "top" pode não conseguir nada dum aluno, e a outra, mais humildezinha, até pode dar origem a grandes competências, eu diria. Isto, claro, dependendo do esqueleto receptor da aprendizagem.
Como sabe, estou no IPAM... Pois digo-lhe que temos lá grandes nulidades a "dar aulas" e também alguns verdadeiros profissionais do ensino/aprendizagem. No entanto, o que tem definido o sucesso dos alunos não tem sido este aspecto, nem tão pouco poderemos avaliá-lo pelas "notas". O sucesso reside nos objectivos pessoais e na capacidade motivacional. Havendo vontade, superam-se as dificuldades, preenchem-se as lacunas que a escola deixa em aberto (e abençoada net, não é?).
Bem, derivações à parte... Um bom FDS e continue com a "pujança introspecto-bloguista".
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