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terça-feira, janeiro 31, 2023

Visualizar os dados

A preparar-me para este webinar "Measurement, analysis, and improvement according to ISO 9001:2015" comecei por ir ao mestre, "Stephen Few on Data Visualization: 8 Core Principles":
"Compare - We need to be able to compare our data visualizations side by side. We can't hold the details of our data visualizations in our memory - shift the burden of effort to our eyes.
...
Explore - Data visualization tools should let us just look. Not just to answer a specific question, but to explore data and discover things.
...
Ask why - More than knowing "what's happening", we need to know "why it's happening". This is where actionable results come from.
Be skeptical - We too rarely question the answers we get from our data because traditional tools have made data analysis so hard. We accept the first answer we get simply because exploring any further is tool hard."

Depois assisti a este webinar "The Seven Ingredients in Every Great Chart" por Nick Desbarats. Acerca do terceiro ingrediente:

"when we're creating a chart we're trying to find the overall best way of visualizing the data but that's not enough, you also have to know what you're trying to say about the data

...

this is something that a lot of people don't understand is that designing a chart without knowing specifically what insight or what answer we're trying to communicate about the data it's like designing a building without knowing what it's for right is it going to be condos or a hospital or a warehouse or you know hotel because obviously the purpose of the building is going to influence its design significantly right and a lot of people just think oh i look at the data and i figure out the best way to visualize the data without ever thinking about what am i trying to say about the data but as we just saw if you haven't figured out what you're trying to say about the data well essentially"

Complementado com este artigo "The biggest misconception in data visualization":

"That’s the harsh reality of data visualization that few people seem to realize: Charts never ‘show the data’, they always just say a few specific things about the data. Different ways of visualizing the same dataset make different insights about that data more obvious, less obvious, and not visible at all. Yes, it would be awesome if we could make charts that ‘just show the data’, i.e., that make all possible insights obvious or that answer all possible questions that readers might have about the data, but those charts don’t exist.

“Why not?”

Well, if we try to create a chart that makes all possible insights obvious or that answers all possible questions that readers might have about the data, we’ll always end up with a ‘spaghetti chart’"

E ainda acerca do uso de tabelas para mostrar os dados

"Well, tables do ‘just show the data’ without saying anything about the data. Indeed, tables don’t make any insights obvious at all. 

...

Tables are also many times slower to consume than graphs and require a lot more cognitive effort to process, which substantially increases the risk that readers won’t get the insights they need from a table—or will just skip over it altogether—because it requires too much cognitive effort to consume. In most situations, then, saying a few things about the data (i.e., showing a graph) is far more useful than saying nothing about the data (i.e., showing a table)."

quarta-feira, agosto 12, 2020

Um bom exemplo

Hoje, um bom exemplo do uso de sparlines ou microcharts.
Um grande número de gráficos num pequeno espaço.

Imagem retirada da revista "The Economist" de 8 de Agosto último.

Recordar "Uma alternativa barata e flexível" ou "Microcharts" ou "Acerca da monitorização".

terça-feira, agosto 11, 2020

Por favor, evitar gráficos de queijo!!!


Recordar "Acerca do uso dos gráficos de queijo"

Que esforço é preciso fazer para conseguir comparar os dois semestres? Com que resultados?

Por favor, evitar gráficos de queijo em nome da transparência e compreensão da informação.

Imagem retirada do JdN de hoje.

terça-feira, agosto 07, 2018

Sinal dos tempos

Na quinta-feira da semana passada um empresário de calçado mostrava-me orgulhoso, e com razão, o seu centro de KPIs relacionado com o seu portal de negócios. 

A certa altura disse-lhe que um gráfico de áreas que estava a usar poderia induzir em erro porque não começava do zero. Então, disse-lhe:
- Nunca esqueça, gráficos de colunas devem sempre começar do zero. Desconfie sempre de gráficos de colunas que não começam do zero. Normalmente é a malta dos bancos e seguradoras que faz isso, rematei.

Amanhã vou voltar à empresa e vou-lhe mostrar este gráfico:
Como sinal dos tempos, agora é o SNS que usar gráficos de colunas que não começam no zero:

Comparem o efeito:





domingo, abril 03, 2016

Gráficos e desemprego

A propósito de regras básicas de apresentação de informação em forma gráfica; quando apresentar dados com um diagrama de barras:
Apresentar sempre o eixo das ordenadas a começar pelo zero.
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Desconfie sempre de gráficos de barras que não começam no zero. Compare:
Claro que com o primeiro gráfico a recta que une as barras e que ilustra a baixa do desemprego com base nos números do INE tem um declive muito mais acentuado que a recta que se pode fazer com os dois gráficos inferiores da segunda figura e isso não é cool para quem está do lado da situação.
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Recordar:

Imagem retirada daqui.
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BTW, tem o seu quê de caricato, quando o fenómeno desemprego é medido pelo INE, uns escrevem no Twitter:
  • o desemprego baixou!
Quando o mesmo fenómeno desemprego é medido pelo IEFP, os mesmos escrevem no Twitter:
  • "o desemprego sobe desde o verão, qd esgotaram verbas para políticas activas de emprego" 
Go figure!



quarta-feira, julho 16, 2008

Microcharts

Sou um fanático da utilização de gráficos, em detrimento do uso de tabelas, para apresentar e ilustrar a evolução do comportamento dos sistemas (as organizações), através do desempenho dos indicadores de um balanced scorecard.
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Há uns anos aprendi que é contraproducente, numa reunião de gestão, apresentar um gráfico por página... ao analisar o quarto gráfico, já nos esquecemos do que vimos nos três anteriores. Não conseguimos ter uma visão global do conjunto, até para comprovar, ou não, as hipóteses subjacentes ao mapa da estratégia (aprendi com Stephen Few).
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Foi nessa altura que descobri as microcharts, trabalhar com gráficos tipo "sparkline" (Edward Tufte own words), em especial com o software da BonaVista systems (que uso, mas sem ter comissão).
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Nesta página é possível consultar os premiados do concurso de 2008, de desenho de Business Dashboard com microcharts... a quantidade de informação que se pode meter numa página!!!
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Pormenores? Basta consultar o gráfico detalhado em anexo.

quinta-feira, junho 12, 2008

Em vez de resultados...

... em vez de happenings, em vez de resultados únicos, em vez do último valor.
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Analisar, visualizar padrões de comportamento, enquadrados com informação que contextualize o que se vê.
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Este gráfico do "The Wall Street Journal", incluído no artigo "Clinton's Road to Second Place", é um exemplo do que proponho.
Um gráfico que apresenta a evolução de um parâmetro ao longo do tempo, e a indicação temporal de acontecimentos que podem ajudar a contextualizar o que se vê.

quarta-feira, maio 14, 2008

Como ultrapassar os "pozinhos" de Peres Metelo

Basta tratar Março-Abril como uma unidade e comparar os homólogos.
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O primeiro gráfico deste postal no "The Big Picture" é eloquente. O peso da gasolina e das mercearias... tudo o resto down, down, down.

sábado, março 15, 2008

Ainda acerca dos porquês

A figura ilustra três evoluções distintas para um indicador. Três possibilidades.

O que é interessante é que, independentemente dos altos e baixos, a média é igual em qualquer uma das evoluções. Ou seja:



  • a média é insuficiente, para caracterizar uma distribuição de resultados, daí;

  • é uma pena que a maioria das organizações continue a usar tabelas para apresentar os seus resultados mensais.
Tomam-se decisões com base nisto:
Pessoalmente prefiro isto:

Ou isto:Imagens retiradas daqui. Não tenho qualquer comissão.
Stephen Few, no seu livro "Information Dasboard Design" escreve:
"My insistence that a dashboard should confine its display to a single screen, with no need for scrolling or switching between multiple screens, might seem arbitrary and a bit finicky, but is based on solid and practical rationale. ... something powerful happens when things are seen together, all within eye span. Likewise, something critical is lost when you lose sight of some data by scrolling or switching to another screen to see other data.
...
One of the great benefits of a dashboard as a medium of communication is the simultaneity of vision that it offers: the ability to see everything that you need at once."

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Gráficos e tipo de gráficos

A propósito deste postal no blog Blasfémias, recomenda-se a comparação das figuras na página 3 deste artigo "Visualizing Change - An Innovation in Time-Series Analysis" de Stephen Few.

Na escola nunca me chamaram a atenção para esta temática "Que gráfico usar?"

Depois, com o advento do Simphony, do Lotuus 1-2-3, Quatro Pro e Excel, passei a adoptar os erros incorporados na feitura automática dos gráficos, sem nunca despertar para as boas-práticas na transmissão de informação visual.

Por exemplo, por que devemos confundir os leitores com estas linhas horizontais, a preto, a ocupar espaço no campo visual?
Há anos, a publicidade numas páginas do "The Economist" levaram-me a adquirir os livros de Edward Tufte e foi um mundo novo que se abriu.

domingo, outubro 22, 2006

Gráficos, que gráficos e porquê?

O jornal Público, na passada terça-feira, dia 17 de Outubro, trouxe um caderno dedicado ao Orçamento de Estado 2007.

No topo da página 5 aparecem seis gráficos de barras, quatro deles chamaram-me a atenção, em termos de boas-práticas do que é representação gráfica.

Usemos, a título de exemplo, o gráfico sobre o Imposto Automóvel.Por que é que o jornal optou por um gráfico de barras e não, por um gráfico de linha?Um gráfico de barras privilegia os valores individuais, neste caso de cada ano, e permite fazer comparações entre anos, olhando para a altura das colunas.
Um gráfico de linha dá maior ênfase à tendência, à evolução dos dados. O facto dos pontos serem unidos por uma linha proporciona um sentido de continuidade.

Assim, quando se pretende dar maior ênfase aos valores individuais, em detrimento das tendências, ou queremos fazer comparações entre valores próximos, devemos usar um gráfico de barras.

Então, o jornal Público deveria ter apresentado este gráfico:Whenever you use a bar to encode a quantitative value, the quantitative scale should start at zero. The length of the bar represents the value, not just the location of its endpoint, so a scale that starts anywhere but zero will produce a bar with a length that doesn’t correspond to its value. This makes accurate comparison between bars very difficult”
Information Dashboard Design” de Stephen Few, páginas: 128, 132 e 133